80 milhões de bebês no mundo perderam vacinas durante a pandemia, diz OMS
Cerca de 80 milhões de bebês deixaram de tomar vacinas de rotina durante a pandemia de coronavírus em todo o mundo, disse a Organização Mundial da Saúde.
Isso porque a crise global de saúde interrompeu os programas de vacinação em pelo menos 68 países, onde vivem 80 milhões de crianças com menos de um ano, informou hoje a OMS.
"Não podemos trocar um surto mortal por outro", disse a diretora executiva da Unicef, Henrietta Fore, em entrevista coletiva. "A interrupção dos programas de imunização ameaça desfazer décadas de progresso contra doenças preveníveis como o sarampo", completou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Diante deste cenário, a OMS divulgou recomendações para que esses países retomam as campanhas de vacinação.
"Uma das grandes questões é que as pessoas relutam em ir para os serviços de imunização, preocupadas com elas mesmas e preocupadas, é claro, com os profissionais de saúde", disse a diretora de vacinas da OMS. Kate O'Brien.
Ela acrescentou que, além disso, enfermeiros que geralmente administram vacinas podem sofrer restrições de viagens, falta de equipamentos de proteção ou falta de mão de obra porque estão deslocados de seus postos de trabalho originais para atuar no combate ao coronavírus.
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