Coronavírus: Brasil tem 38.406 mortos e 739.503 casos oficiais confirmados

O Ministério da Saúde contabiliza, até a noite de hoje (9):

• 739.503 casos oficiais de infecção pelo novo coronavírus no país;
• 38.406 mortes em razão da covid-19;
• Taxa de letalidade de 5,2%; e
• 311.064 recuperados (estimativa oficial).

As informações estão de acordo com a última atualização oficial de casos no Brasil. Entre os números oficiais do governo federal e a quantidade real de infectados e de mortos em decorrência da doença pode haver um abismo — e há alguns motivos para essa discrepância.

1. Estima-se que até 80% dos infectados por coronavírus tenham sintomas leves e podem não perceber que estão doentes -- e, portanto, não procurar o sistema de saúde para fazer exame
2. Nem todos pacientes estão sendo testados. Em muitas cidades, apenas os grupos de risco -- idosos e portadores de doenças crônicas -- estão sendo submetidos aos exames. O procedimento não é exclusivo do Brasil: muitos países, inclusive desenvolvidos, reservam testes apenas aos casos mais graves. A explicação? Como não há remédio específico para coronavírus, não há diferença no tratamento entre quem tem a doença ou uma gripe comum, então muitos países consideram mais inteligente do ponto de vista do uso de recursos testar apenas os casos que requeiram internação.
3. Nos EUA, um estudo estima que o número de infectados seja até cinco vezes o dado oficial.

O estado de São Paulo é o que registra o maior número de casos oficiais da covid-19 no Brasil, com um total de 150.138, seguido por Rio de Janeiro (72.979) e Ceará (68.384).

São Paulo é o que soma mais mortes, 9.522, com taxa de letalidade de 6,3%. Rio de Janeiro vem na sequência, com 6.928 mortes (9,4% de letalidade), seguido de Ceará, com 4.309 mortes (6,3% de letalidade).

A maior concentração de casos está na região Sudeste. Nela se encontram 35,3% dos registros de brasileiros que testaram positivo para a doença.

O maior pico de novos casos de coronavírus foi registrado . Já o maior número de mortes registradas em um intervalo de 24h foi 1.473, entre os dias 3 e 4 de junho.

Casos oficiais por região (ordenada por onde há mais):

1. Sudeste: 261.183, 35,3% do total
2. Nordeste: 260.669, 35,2% do total
3. Norte: 153.938, 20,8% do total
4. Sul: 32.308, 4,3% do total
5. Centro-Oeste: 31.405, 4,2% do total

Casos oficiais por estado (ordenado por onde há mais casos):

1. São Paulo: 150.138 casos, 9.522 mortes (6,3% de letalidade)
2. Rio de Janeiro: 72.979 casos, 6.928 mortes (9,4% de letalidade)
3. Ceará: 68.384 casos, 4.309 mortes (6,3% de letalidade)
4. Pará: 59.148 casos, 3.853 mortes (6,5% de letalidade)
5. Maranhão: 52.069 casos, 1.285 mortes (2,4% de letalidade)
6. Amazonas: 51.234 casos, 2.315 mortes (4,5% de letalidade)
7. Pernambuco: 41.010 casos, 3.453 mortes (8,4% de letalidade)
8. Bahia: 30.481 casos, 937 mortes (3,0% de letalidade)
9. Paraíba: 22.452 casos, 534 mortes (2,3% de letalidade)
10. Espírito Santo: 21.964 casos, 904 mortes (4,1% de letalidade)
11. Distrito Federal: 18.090 casos, 236 mortes (1,3% de letalidade)
12. Alagoas: 17.193 casos, 640 mortes (3,7% de letalidade)
13. Minas Gerais: 16.102 casos, 399 mortes (2,4% de letalidade)
14. Amapá: 13.771 casos, 285 mortes (2,0% de letalidade)
15. Rio Grande do Sul: 12.802 casos, 301 mortes (2,3% de letalidade)
16. Santa Catarina: 12.192 casos, 179 mortes (1,4% de letalidade)
17. Rio Grande do Norte: 11.027 casos, 459 mortes (4,1% de letalidade)
18. Sergipe: 10.126 casos, 252 mortes (2,4% de letalidade)
19. Rondônia: 9.220 casos, 255 mortes (2,7% de letalidade)
20. Acre: 8.457 casos, 223 mortes (2,6% de letalidade)
21. Piauí: 7.927 casos, 265 mortes (3,3% de letalidade)
22. Paraná: 7.314 casos, 253 mortes (3,4% de letalidade)
23. Goiás: 6.521 casos, 180 mortes (2,7% de letalidade)
24. Roraima: 6.056 casos, 168 mortes (2,7% de letalidade)
25. Tocantins: 6.052 casos, 114 mortes (1,8% de letalidade)
26. Mato Grosso: 4.339 casos, 135 mortes (3,1% de letalidade)
27. Mato Grosso do Sul: 2.455 casos, 22 mortes (0,8% de letalidade)

Ainda não há cura nem vacina para prevenir a covid-19.

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