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Brasil ultrapassa 900 mil casos e 44,6 mil mortes por covid, diz consórcio

Wanderley Preite Sobrinho

Do UOL, em São Paulo

16/06/2020 13h04Atualizada em 16/06/2020 17h40

O Brasil atingiu hoje a marca de 904.734 pessoas infectadas pelo novo coronavírus. Ao todo, 44.657 pessoas morreram em decorrência da covid-19 desde o início da pandemia. Os dados, consolidados às 13h de hoje, são resultado da apuração em conjunto feita por veículos de mídia do qual o UOL faz parte e têm como base informações das secretarias estaduais de Saúde.

O balanço do Ministério da Saúde divulgado ontem às 18h informa 43.959 mortes e 888.271 diagnósticos desde o início da pandemia.

O Brasil ultrapassou os 900 mil diagnósticos em três meses e meio. O primeiro foi registrado em 26 de fevereiro. Apenas em 4 de abril o Brasil atingiu 10 mil casos. Vinte dias depois, em 24 de abril, e os 100 mil diagnósticos eram confirmados, número que bateu em 500.000 no dia 31 de maio.

Desde então, foram apenas 16 dias para que essa marca quase dobrasse ao ultrapassar os 900 mil infectados.

A pandemia nos estados

São Paulo foi o estado brasileiro que mais registrou casos por covid-19 desde a última atualização (foram 8.825). Na sequência aparece Ceará (1.436 novos casos) e Goiás (970).

A unidade da Federação que mais contabilizou novos óbitos da doença hoje foi São Paulo (365), número mais alto desde o início da pandemia. O recorde anterior era de 340 vítimas do novo coronavírus, registrado no dia 10 de junho.

Pernambuco (73 mortes), Ceará (29), Minas Gerais (21) e Goiás (20) aparecem na sequência.

Veículos de mídia se unem

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro (sem partido) de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de Covid-19, os veículos de comunicação UOL, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, Extra e G1 formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa e buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.