Primeira morte pelo coronavírus aconteceu em 12 de março, diz ministério
O Ministério da Saúde informou hoje que a primeira morte por covid-19 no Brasil aconteceu no dia 12 de março, três dias antes do primeiro óbito que havia sido registrado anteriormente pela pasta.
A vítima foi uma paciente do sexo feminino, com 57 anos, que deu entrada no Hospital Municipal Dr Carmino Caricchio no dia 11 de março. Ainda de acordo com a pasta, o caso registrado no dia 15 passa agora a ser contabilizado como segunda morte oficial de coronavírus no Brasil.
A pasta vai corrigir a informação no próximo Boletim Epidemiologico. "É importante reforçar que os óbitos foram incluídos no Sistema de Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe) ao longo do tempo", diz o texto da pasta enviado ao UOL.
A informação delineia uma nova ordem cronológica da pandemia no país. Assim, a primeira morte ocorreu no dia 12 de março; dois dias depois, foi registrada a segunda morte. No dia 16 de março, mais três mortes ocorreram no estado de São Paulo. No dia 17 de março, houve dois óbitos em São Paulo e dois no Rio de Janeiro.
Os dados foram atualizados no sistema oficial de registro de casos hospitalizados e óbitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), o Sistema de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe). "Na medida em que os resultados são disponibilizados pelos laboratórios e as equipes de vigilância epidemiológica atualizam o Sivep-Gripe, as informações são atualizadas a nível nacional", diz o ministério.
Ainda de acordo com a pasta, os óbitos divulgados diariamente nos boletins diários têm como base a data de notificação. Quando estes mesmos dados são colocados no Sivep-Gripe, existe a possibilidade de identificar o dia exato da morte.
Parceria por vacinas
Pela manhã, o ministério anunciou uma parceria com a farmacêutica britânica AstraZeneca e a Universidade Oxford, no Reino Unido, para o desenvolvimento e produção de vacinas contra a covid-19. No Brasil, a tecnologia será desenvolvida pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), fundação do Ministério da Saúde.
Se demonstrada eficácia, serão 100 milhões de doses à disposição da população brasileira.
Segundo o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Arnaldo Correia de Medeiros, caso não se mostre eficaz, o país ainda será beneficiado, já que terá acesso aos insumos, que poderão ser utilizados na produção nacional de vacinas.
"Eles poderão ajudar na fabricação de outras vacinas do nosso parque tecnológico. Esse é o grande 'lance'. Iremos aprender uma transferência de tecnologia de uma vacina que sera efetivamente produzida em nosso território. Parte desse dinheiro é exatamente para fazer melhoria do parque tecnológico de Biomanguinhos, o laboratório da Fiocruz".
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