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Segunda região em infecções no mundo, SP chega a 14,3 mil óbitos por covid

do UOL, em São Paulo

28/06/2020 18h29Atualizada em 28/06/2020 19h34

Resumo da notícia

  • Taxas de ocupação de UTIs são de 67,2% na Grande São Paulo e 65,3% no estado
  • Segundo governo paulista, 43,2 mil pessoas tiveram alta de hospitais
  • Estado de São Paulo é segundo lugar na lista global das regiões com mais casos da covid-19

Neste domingo (28), o estado de São Paulo chegou a 14.338 óbitos em decorrência da covid-19 e 271.737 pessoas infectadas pelo novo coronavírus. Comparando com os dados do boletim anterior, o número de mortos aumentou em 75 e o de casos em 6.156. Entre as pessoas diagnosticadas com a covid-19, 43.277 tiveram alta hospitalar.

Embora São Paulo seja a região que ocupa a segunda posição na lista mundial da Universidade Johns Hopkins das áreas com maior número de casos, o estado começou a flexibilização das medidas de isolamento social. Na capital paulista, será desativado nesta segunda-feira (29) o hospital de campanha do Pacaembu, o que, segundo a prefeitura, não afetará o atendimento aos pacientes.

São Paulo é o segundo lugar na lista global das regiões com o índice total de casos, superado apenas por Nova Iorque (EUA), com 392.539, mas a frente de Moscou (265.581), região metropolitana do Chile (220.071) e Califórnia (210.821).

Reabertura de bares e restaurantes

Na sexta-feira (26), o governo de São Paulo anunciou que a capital paulista poderá permitir a reabertura de bares, restaurantes e salões de beleza a partir da próxima segunda-feira.

O prefeito da cidade, Bruno Covas (PSDB), porém, recebeu uma recomendação do comitê de saúde e disse vai esperar até sexta-feira da próxima semana (3 de julho) para avaliar se colocará a medida em prática no dia 6 de julho, uma segunda-feira.

Fechamento de hospital do Pacaembu

Covas também anunciou que o hospital de campanha do Pacaembu será fechado nesta segunda-feira (29). As taxas de ocupação dos leitos de UTI são de 67,2% na Grande São Paulo e 65,3% no estado. O número de pacientes internados é de 14.113, sendo 8.387 em enfermaria e 5.726 em unidades de terapia intensiva.

"Desde o dia 1º de junho, a taxa de ocupação dos leitos dos hospitais de campanha e de enfermaria vem caindo na capital. Estamos há quatro semanas de queda nessa taxa. Nos últimos dez dias, estamos abaixo dos 50%, o que nos dá tranquilidade para fechar o hospital de campanha no Pacaembu. Temos 900 leitos no Anhembi, que podem ser utilizados. São 900 leitos que hoje a prefeitura não paga, não estão sendo utilizados, mas que podem ser usados a qualquer momento", disse Covas.

Perfil da mortalidade

No boletim divulgado neste domingo (28), a secretaria de Saúde de São Paulo informou que entre as vítimas fatais estão 8.280 homens e 6.058 mulheres. Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 74,1% das mortes.

Observando faixas etárias, a mortalidade é maior entre 70 e 79 anos (3.453), seguida pelas faixas de 60 a 69 anos (3.3199) e 80 e 89 anos (2.869).

Os principais fatores de risco associados à mortalidade são cardiopatia (58,2% dos óbitos), diabetes mellitus (43%), doenças neurológicas (11,1%) e renal (9,8%), pneumopatia (8,4%). Outros fatores identificados são obesidade (7%), imunodepressão (6,4%), asma (3,3%), doenças hepáticas (2,3%) e hematológica (2%), Síndrome de Down (0,4%), puerpério (0,1%) e gestação (0,1%). Esses fatores de risco foram identificados em 11.483 pessoas que faleceram por COVID-19 (80,1%).

Entre as pessoas que já tiveram confirmação para o novo coronavírus estão 128.126 homens e 143.390 mulheres. Não consta informação de sexo para 221 casos.

A faixa etária que mais concentra casos é a de 30 a 39 anos (66.730), seguida pelas faixas de 40 a 49 (59.863), 50 a 59 (42.286), 20 a 29 (40.110), 60 a 69 (25.169), 70 a 79 (14.001), 10 a 19 (8.513), 80 a 89 (7.760), menores de 10 anos (4.815) e maiores de 90 (2.291). Não consta faixa etária para outros 199 casos.