Estados e capitais melhoram em transparência de gastos com covid, diz ONG
Quinze estados e oito capitais passaram a contar com avaliação "ótimo" no ranking produzido pela ONG (Organização Não Governamental) Transparência Internacional no Brasil, que divulgou hoje a primeira atualização de seu levantamento sobre transparência no combate à covid-19. Na primeira edição da pesquisa, divulgada em 21 de maio, apenas quatro estados e duas capitais estavam nessa condição.
Segundo a ONG, a avaliação inclui os níveis de transparência sobre contratações emergenciais no enfrentamento da pandemia. A escala do ranking vai de zero a 100 pontos, e são avaliados como ótimo aqueles que atingem mais de 80 pontos.
Assim como na primeira edição, lideram o ranking o Espírito Santo, entre os estados, e João Pessoa, entre as capitais. Ambos melhoraram seu desempenho e atingiram a pontuação máxima.
Entre os estados também estão classificados como ótimo, em ordem:
- Ceará
- Distrito Federal
- Rondônia
- Goiás
- Minas Gerais
- Pernambuco
- Amapá
- Alagoas
- Paraná
- Maranhão
- Amazonas
- Rio Grande do Sul
- São Paulo
- Santa Catarina
Já entre as capitais são elas:
- Manaus
- Macapá
- Vitória
- Belo Horizonte
- Campo Grande
- Florianópolis
- São Paulo
Melhoras
O estado que registrou maior alta na pontuação entre um ranking e outro foi São Paulo, que deixou o status de "ruim" em transparência, com 27,8 pontos, para o de "ótimo", com atuais 84,8.
Também agora, entre estados e municípios, não há mais nenhum classificado como "péssimo". Na primeira avaliação, Belém teve essa classificação e agora está como regular, com 54,4 pontos. Na nova avaliação, apenas Porto Velho, com 39,2 pontos, aparece como "ruim."
Também não existe mais nenhum estado avaliado como "ruim". Antes, além de São Paulo, Roraima teve essa classificação. Na nova avaliação, as últimas colocações Bahia (45,5) e Roraima (43), os dois únicos avaliados como "regular."
Em comunicado público, a ONG atribui as melhoras nos resultados à pressão social feita pela sociedade e entidades.
"Os resultados comprovam que, quando há pressão social, há mudança", afirma Guilherme France, coordenador de pesquisa da Transparência Internacional no Brasil., que ressalta a cobrança feita pela sociedade a partir da cobertura feita pelos veículos de imprensa.
"Fomos procurados por prefeituras e governos estaduais do Brasil inteiro interessados em melhorar e aumentar a transparência das informações que fornecem, mas também porque sabiam que estariam sob os holofotes novamente na segunda rodada", conclui.
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