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Brasil registra 1.170 novas mortes em 24 h e ultrapassa 111 mil óbitos

Movimentação do calcadão de Osasco, em São Paulo, onde aglomeração ocorre com a reabertura do comércio - Mineto/Futura Press/Estadão Conteúdo
Movimentação do calcadão de Osasco, em São Paulo, onde aglomeração ocorre com a reabertura do comércio Imagem: Mineto/Futura Press/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

19/08/2020 18h37

O total de mortes pelo novo coronavírus atingiu 111.189 hoje (19), com 1.170 novos óbitos registrados desde ontem. O levantamento foi feito pelo consórcio de veículos do qual o UOL faz parte.

Nas últimas 24 horas, o país apresentou 48.541 novos diagnósticos de covid-19 e agora soma um total de 3.460.413 casos confirmados desde o início da pandemia. O único estado que não enviou a quantidade de óbitos e casos até o fim do levantamento foi Rondônia.

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A média móvel de mortes, que calcula os óbitos diários com base em registros feitos nos últimos sete dias, aponta 989 óbitos por dia, resultado considerado estável em 14 dias (-5%).

Conforme o levantamento feito pelo consórcio, Amazonas, Bahia e Distrito Federal foram os únicos estados a apresentar aceleração na média móvel de mortes pela doença na variação de 14 dias. Entre as regiões, só o Sul apresentou desaceleração (-16%) no período e as outras mantiveram estabilidade: Centro-Oeste (7%), Nordeste (-14%), Norte (-10%), Sudeste (2%).

Veja a oscilação nos estados:

  • Aceleração: AM, BA e DF
  • Estabilidade: ES, GO, MG, MS, PA, PB, RJ, RN, SC, SP e TO
  • Queda: AC, AL, AP, CE, MA, MT, PE, PI, PR, RN, RR, RS e SE

*Rondônia não divulgou o número de mortos nesta quarta, mas apresentava estabilidade até ontem.

Divulgação do Ministério da Saúde

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil registrou 1.212 novos óbitos pela covid-19 nas últimas 24h, somando 111.100 mortes decorrentes da doença desde o início da pandemia.

A quantidade total de casos confirmados pela pasta é de 3.456.652, sendo 49.298 dos diagnósticos registrados entre ontem e hoje.

O governo federal considera 2.615.254 casos recuperados da doença e divulgou que ao menos 730.298 seguem em acompanhamento.

Câmara derruba veto sobre uso de máscaras no comércio

A Câmara dos Deputados derrubou hoje um veto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que não obrigaria o uso de máscaras em escolas, comércios, indústria e igrejas. O veto do presidente contrariava uma proposta aprovada pela Casa, que busca estimular o uso de máscaras em locais fechados para evitar a propagação do novo coronavírus.

Se a derrubada do veto for confirmada pelo Senado, que deve analisar o assunto ainda hoje, o uso da máscara passará a ser obrigatório nesses estabelecimentos.

O texto foi à sanção de Bolsonaro em junho após ser aprovado pelo Congresso. Entre as justificativas do presidente ao vetar trechos do projeto estavam incorrer em "possível violação de domicílio".

Tecnologia monitora presença do coronavírus no ar

Um sistema desenvolvido pela startup Omni-electronica e o Hospital das Clínicas da FM-USP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo) permite capturar amostras do novo coronavírus no ar e, assim, monitorar a segurança de ambientes com grande concentração de pessoas.

De acordo com os pesquisadores por trás do desenvolvimento do projeto, o sistema pode ser útil no processo de reabertura do comércio.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro (sem partido) de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa e assim buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.

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VALDEMIR DO VALE

Balanço do dia (segundo o Grande Consórcio de Veículos de Imprensa): 3.460.413 x 30 = 103.812.390 divididos por 70% = 148.303.414 divididos por 210.000.000 = 70,6% da população protegida por imunidade de grupo. Para que seja alcançada a meta do cientista Átila Iamarino divulgada em em live de 20/03/2020, com base em estudo de "especialistas" do Imperial College London, de que haveriam 1 milhão de mortos no Brasil em 31/08/2020, se somente medidas de mitigação fossem tomadas, será necessário que a Covid-19 passe a matar cerca de 74.067 pessoas por dia a partir de amanhã até o dia 31/08/2020. Acrescentando comentário do Luiz Alberto H: Bolsonaro previu apenas 800 mortes o erro atual é de 111.189 – 800 = 110.389 mortes a mais do que o previsto. Com relação ao Imperial College o erro atual é de 1.000.000 - 108.654 = 888.811 mortes a menos do que o previsto

prandel

Brasil: 1º de abril = 241 mortos; 01/05 = 6.329 mortos; 06/05 = 8.536 mortos; 13/05 = 12.400 mortos; 25/05 = 23.522 mortos; 03/06 = 32.548 mortos; 10/06 = 39.680 mortos; 20/06 = 50 mil mortos; 07/07 = 66 mil mortos; 18/07 = 78 mil mortos; 19/08 = 111 mil mortos; 10/09 = 157 mil mortos; 03/11 = 315 mil mortos; 27/12 = 630 mil mortos; 01 de fevereiro de 2021 = 1 milhão de reais para quem acertar o número exato.


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