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Covid: Brasil registra 1.031 novas mortes em 24 h e total passa de 113 mil

Área destinada aos sepultamentos de vítimas da covid-19 no Cemitério São Francisco Xavier, no Rio - Ellan Lustosa/Código19/Estadão Conteúdo
Área destinada aos sepultamentos de vítimas da covid-19 no Cemitério São Francisco Xavier, no Rio Imagem: Ellan Lustosa/Código19/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

21/08/2020 18h27Atualizada em 21/08/2020 20h27

Com 1.031 novas mortes registradas nas últimas 24 horas, o Brasil chegou a 113.454 óbitos pelo novo coronavírus, segundo levantamento feito pelo consórcio de veículos do qual o UOL faz parte. Também foram notificados mais 31.391 casos, totalizando 3.536.488 infectados no país.

No mundo, apenas os Estados Unidos têm números piores, com quase 175 mil mortos e mais de 5,6 milhões de casos, de acordo com a Universidade Johns Hopkins. Logo atrás do Brasil vêm o México, em número de óbitos (59.106); e a Índia, em número de infectados (2,9 milhões).

A média móvel de mortes, que calcula os óbitos diários com base em registros feitos nos últimos sete dias, aponta 983 óbitos por dia, resultado considerado estável em 14 dias (-1%)

Conforme o levantamento feito pelo consórcio, seis estados e o Distrito Federal apresentaram aceleração na média móvel de mortes pela doença na variação de 14 dias, enquanto nove apresentaram queda.

Entre as regiões, todas apresentaram estabilidade nos últimos 14 dias: Centro-Oeste (13%), Nordeste (-11%), Norte (-6%), Sudeste (2%) e Sul (-3%).

Veja a oscilação nos estados:

  • Aceleração: AM, BA, DF, GO, MG, RJ e RN
  • Estabilidade: AC, ES, MS, PA, PB, PI, PR, RS, SC, SP e TO
  • Queda: AL, AP, CE, MA, MT, PE, RO, RR e SE

Números da Saúde

Pelo Ministério da Saúde, o balanço divulgado hoje aponta 1.054 novas mortes pelo coronavírus nas últimas 24 horas. Agora, o país soma 113.358 óbitos pela covid-19.

Já o número de infectados subiu para 3.532.330, com 30.355 novos diagnósticos confirmados pela pasta entre ontem e hoje. É o menor dado diário para uma sexta-feira desde 12 de junho, quando foram registrados mais 25.982 casos.

Ao todo, o Brasil tem 2.670.755 pacientes recuperados da doença. Outros 748.217 seguem em acompanhamento.

Alerta para SRAG

Cinco estados do Brasil — Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Piauí e Tocantins — têm regiões em que o número de casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) tem tendência de alta, segundo estimativa do Boletim Infogripe, divulgado hoje pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).

Pela primeira vez o boletim informa as tendências na curva de casos, apontando locais em que há possibilidade alta — maior que 95% — ou moderada — maior que 75% — de aumento ou queda no número de casos.

Segundo análise dos dados das últimas seis semanas, há possibilidade alta de crescimento (mais de 95%) nos casos de SRAG no semiárido do Piauí, e nas macrorregiões do Leste e do Sul e no Jequitinhonha, ambos em Minas. Já no noroeste e no oeste do Paraná, no norte de Tocantins e na macrorregião de Três Lagoas (MS), a tendência de alta é moderada, com mais de 75% de chance.

Nas demais regiões do país, há tendência de estabilização ou queda, segundo o boletim. O município do Rio de Janeiro manteve um sinal de estabilização após um leve aumento em semanas anteriores, cenário que sugere cautela para novas medidas de flexibilização, segundo a Fiocruz.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro (sem partido) de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa e assim buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.

*Com Agência Brasil