Covid: Brasil registra 1.166 novas mortes em 24 h; total ultrapassa 122 mil
Entre ontem e hoje, o Brasil registrou 1.166 novos óbitos por covid-19. No total, são 122.681 mortes por covid-19 no país, apontam os dados de hoje do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.
Nas últimas 24 horas foram confirmados 41.889 novos casos de coronavírus. No total, 3.952.790 pessoas já receberam o diagnóstico da doença no Brasil.
A média móvel de mortes, que calcula os óbitos diários com base em registros feitos nos últimos sete dias, aponta 859 óbitos por dia, resultado considerado estável em 14 dias (-13%).
Conforme o levantamento feito pelo consórcio, 13 estados e o Distrito Federal tiveram desaceleração na média móvel de mortes pela doença na variação de 14 dias, enquanto três apresentaram alta.
Entre as regiões, apenas o Nordeste apresentou queda (-23%) na variação de 14 dias em razão da doença provocada pelo novo coronavírus. As demais permaneceram com índices estáveis: Centro-Oeste (-4%), Norte (-6%), Sudeste (-13%) e Sul (-12%).
Veja a oscilação nos estados:
- Aceleração: AP, RO e TO
- Estabilidade: GO, MA, MS, MT, PA, PI, PR, RJ, RS e SP
- Queda: AC, AL, AM, BA, CE, DF, ES, MG, PB, PE, RN, RR, SC e SE.
Dados do governo federal
De acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Saúde, o Brasil contabilizou 1.215 novos óbitos por covid-19 nas últimas 24h. A pasta aponta que 122.596 pessoas morreram no país em decorrência do novo coronavírus desde o início da pandemia.
Entre ontem e hoje, foram confirmados 42.659 diagnósticos da doença, totalizando 3.950.931. Desses, o governo afirma que 80% já se recuperaram, o que corresponde a 3.159.096 pessoas.
Rio de Janeiro volta ao estado de atenção após cinco meses
Com a queda no ritmo de infecções, o município do Rio de Janeiro retornou hoje ao estado de atenção em relação à pandemia, depois de quase cinco meses em estado de alerta.
A cidade estabeleceu cinco estágios de vigilância que podem ser usados tanto para eventos meteorológicos quanto para situações de crise, na seguinte ordem: estágio de normalidade, mobilização, atenção, alerta e crise — o último e mais grave é utilizado quando há ocorrências muito graves ou de grandes proporções.
O estado de alerta, segundo mais grave, foi declarado no dia 16 de março, devido à escalada no número de casos de covid-19.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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