Covid: Com 830 novos óbitos em 24 horas, Brasil chega a 124.729 mortos
Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou mais 830 óbitos por covid-19. Desde o início da pandemia, 124.729 pessoas morreram em decorrência do novo coronavírus no país, de acordo com os dados de hoje do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.
Entre ontem e hoje, foram confirmados 44.728 novos diagnósticos da doença no país. Agora, são 4.046.150 testes positivos.
A média móvel de mortes, que calcula os óbitos diários com base em registros feitos nos últimos sete dias, aponta 858 óbitos por dia, resultado considerado estável em 14 dias (-13%).
Conforme o levantamento feito pelo consórcio, 12 estados e o Distrito Federal tiveram desaceleração na média móvel de mortes pela doença na variação de 14 dias, enquanto dois apresentaram alta.
Entre as regiões, apenas o Nordeste (-25%) apresentou queda na variação de 14 dias em razão da doença provocada pelo novo coronavírus. Com exceção do Norte, as demais permaneceram com índices estáveis: Centro-Oeste (-10%) e Sudeste (-14%) e Sul (-14%).
O Norte apresentou alta novamente (38%), puxado pelos números do Amazonas, que registrou 9 óbitos contra 1 registrado há 14 dias. Desses, 6 ocorreram nas últimas 24 horas, segundo a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas, responsável pelo balanço no estado. O restante se deve a óbitos de meses anteriores que foram reclassificados pela Secretaria Municipal de Saúde de Manaus como óbitos por covid-19.
Também houve revisão de óbitos em Pernambuco, que registrou números negativos (-37), pois foram removidos 65 casos de mortes de pessoas que não são residentes do estado e que haviam sido registrados originalmente pela Secretaria de Saúde.
Veja a oscilação nos estados:
- Aceleração: AM e TO
- Estabilidade: AP, CE, GO, MA, MS, MT, PA, PR, RR, RO, RS e SP
- Queda: AC, AL, BA, DF, ES, MG, PB, PE, PI, RN, RJ, SC e SE
Dados do governo federal
O Ministério da Saúde contabilizou nas últimas 24 horas 834 novos óbitos por covid-19 no país, totalizando 124.614 mortes.
De acordo com os dados do governo federal, hoje o Brasil chegou a 4.041.638 casos da doença, dos quais 43.773 foram confirmados entre ontem e hoje.
Bolsonaro assinou lei que prevê obrigatoriedade da vacina
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem se manifestado contra a obrigatoriedade de uma eventual vacina para covid-19, mas uma lei sancionada em fevereiro prevê a imunização compulsória da população.
O artigo 3º da lei nº 13.979/20 diz o seguinte: "Para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional de que trata esta Lei, as autoridades poderão adotar, no âmbito de suas competências, entre outras, as seguintes medidas: I - isolamento; II - quarentena; III - determinação de realização compulsória de: a) exames médicos; b) testes laboratoriais; c) coleta de amostras clínicas; d) vacinação e outras medidas profiláticas; ou e) tratamentos médicos específicos".
Além de Jair Bolsonaro, o texto foi assinado por Sérgio Moro, então ministro da Justiça e Segurança Pública, e Luiz Henrique Mandetta, na época responsável pela Saúde.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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