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Brasil registra 456 novas mortes por covid-19 em 24h; total chega a 126.686

Ala voltada para pacientes com coronavírus em UTI (Unidade de Terapia Intensiva) no hospital Gilberto Novaes, em Manaus (AM) - Michael Dantas/AFP
Ala voltada para pacientes com coronavírus em UTI (Unidade de Terapia Intensiva) no hospital Gilberto Novaes, em Manaus (AM) Imagem: Michael Dantas/AFP

Do UOL, em São Paulo

06/09/2020 18h54Atualizada em 06/09/2020 20h46

O Brasil chegou hoje a 126.686 mortes em decorrência da covid-19. Os dados atualizados do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte apontam que, nas últimas 24 horas, foram registrados 456 óbitos relacionados ao novo coronavírus.

Entre ontem e hoje, foram registrados 16.403 testes positivos de covid-19 —no total, 4.137.606 pessoas já se contaminaram no país desde o início da pandemia.

A média móvel de mortes, que calcula os óbitos diários com base em registros feitos nos últimos sete dias, aponta 827 óbitos por dia, resultado considerado estável em 14 dias (-15%).

Conforme o levantamento feito pelo consórcio, 12 estados tiveram desaceleração na média móvel de mortes pela doença na variação de 14 dias, enquanto só o Amazonas apresentou alta.

Entre as regiões, Nordeste (-29%) e Sudeste (-19%) apresentaram queda na variação de 14 dias em razão da doença provocada pelo novo coronavírus. O Norte teve alta (40%) e as demais permaneceram com índices estáveis: Centro-Oeste (-9%) e Sul (-5%).

Veja a oscilação nos estados:

  • Aceleração: AM
  • Estabilidade: CE, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PR, RS, RO, RR, SP e TO
  • Queda: AC, AL, AP, BA, PB, PE, PI, RJ, RN, SC e SE

Dados do governo federal

De acordo com os dados compilados pelo Ministério da Saúde, entre ontem o hoje, o Brasil registrou 447 novos óbitos por covid-19. A doença já matou 126.650 pessoas no país, segundo o ministério.

Desde o início da pandemia, 4.137.521 pessoas já contraíram o novo coronavírus no país —desse total, 14.521 diagnósticos foram confirmados nas últimas 24 horas.

Volta às aulas

O governo do Rio Grande do Sul publicou ontem decreto que estabelece o cronograma da volta às aulas presenciais nas redes públicas e privadas de ensino.

A partir de terça-feira (8), as aulas retornarão no ensino infantil. As aulas presenciais dos ensinos médio e superior estão previstas para voltar no dia 21 de setembro. As aulas dos anos finais do ensino fundamental voltam dia 28 de outubro, e dos anos iniciais do ensino fundamental, 12 de novembro.

Em São Paulo, o governo João Doria (PSDB) marcou o retorno das atividades extracurriculares presenciais para o próximo dia 8 de setembro na rede estadual, com retorno de aulas regulares em 7 de outubro. Quatro sindicatos dos professores de São Paulo acionaram a Justiça para tentar barrar a decisão.

Hoje, o secretário de educação do estado, Rossieli Soares, disse à CNN que descarta a possibilidade de greve de professores na volta às aulas em meio à pandemia do coronavírus. "O sindicato já se posicionou contrário ao retorno às aulas, mas ainda não tem falado de greve. Não acreditamos, neste momento, que haverá greve", afirmou.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.