Comissão do Senado confirma médico militar no comando da Anvisa
A Comissão de Assunto Sociais (CAS) do Senado aprovou a indicação do diretor-presidente substituto da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para atuar no cargo de maneira permanente. O médico e militar Antônio Barra Torres e outros indicados a diretores foram sabatinados pelos parlamentares nesta segunda-feira (19).
Barra teve 14 votos favoráveis e três contra na comissão. Os nomes deverão ser analisados agora pelo plenário do Senado. Se o plenário também aprová-los, eles assumirão os cargos. Os mandatos serão de cinco anos.
Barra chegou à Anvisa após sabatina realizada em agosto do ano passado. Desde dezembro de 2019, atua como diretor-presidente substituto da agência.
Ele afirmou aos senadores que, durante sua gestão como interino, a prioridade foi o combate ao coronavírus. Barra Torres mencionou as regulações para uso de respiradores e testes rápidos para a detecção da covid-19.
"Menor tempo possível" para vacina
Segundo ele, enfrentar o coronavírus é a prioridade. "Nosso principal desafio é a questão das vacinas que estão em desenvolvimento no Brasil", disse Barra. "Esta agência dará a resposta no melhor tempo, o menor possível, é claro, porque nós temos familiares, parentes, que já faleceram, por causa dessa doença. Nosso interesse é institucional e, é claro, pessoal."
A senadora Zenaide Maia (Pros-RN), que é médica, se disse preocupada com a pressão grande, com a edição de "vários decretos" para liberar agrotóxicos, que aumentam o risco de consumidores e trabalhadores do campo. Só em 2019, foram liberados 474 produtos, segundo ela.
Barra respondeu que um desses produtos foi banido, mas ele continuará circulando até "meados de 2021", pois é preciso zerar os estoques. "Até meados de 2021 estará banido e estoques residuais. Eu creio que seja prova inequívoca das ações da agência nesse campo, que é fundamental."
Outros indicados para os cargos de diretores da Anvisa, a farmacêutica Meiruze Freitas, a médica Cristiane Rose Jourdan Gomes e o advogado Alex Machado Campos, também foram sabatinados pela comissão.
Eles foram aprovados pela maioria dos parlamentares do colegiado. Campos e Meiruza tiveram um voto contra cada. Cristiane recebeu dois votos contra.
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