Mandetta: 'Pazuello deve escolher o lado certo e ouvir sua consciência'
O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta aconselhou que o atual ocupante do cargo, Eduardo Pazuello, escolha "o lado certo" e ouça sua consciência "do que é o melhor para o Brasil".
Anteontem, o ministério da Saúde anunciou a intenção de compra de 46 milhões de doses da CoronaVac, vacina contra o coronavírus desenvolvida pelo Instituto Butantan, em São Paulo, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac Life Science.
Ontem, no entanto, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) desautorizou o acordo costurado por Pazuello, adotando tática de fritura similar ao que foi feito com Mandetta e Nelson Teich, que também chefiou a Saúde durante a pandemia.
Em entrevista à coluna de Bela Megale, no jornal O Globo, Mandetta, sem mencionar diretamente o presidente, citou "o vírus e a liderança tóxica" e aconselhou que Pazuello ouça "sua consciência".
"De um lado a morte e a doença. Do outro, o vírus e a liderança tóxica. O ministro deve escolher o lado certo e ouvir sua consciência do que é o melhor para o Brasil. É simples assim", disse.
A passagem de Mandetta pelo ministério foi mais longeva, mas marcada por rusgas com o presidente durante a pandemia. Além da cloroquina, medicamente o qual o ex-ministro nunca apoiou, o protagonismo de Mandetta incomodou Bolsonaro. A defesa do agora ex-ministro para que o país seguisse as recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde) para brecar a proliferação da doença no país - isolamento social e uso de máscara - também gerou atrito.
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