Suspensão da CoronaVac teve impacto psicológico, diz secretário de SP

O secretário estadual de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, afirmou hoje que a suspensão dos testes com a CoronaVac pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) teve um impacto muito mais psicológico do que de atraso no cronograma.
Na manhã de hoje, a agência emitiu uma nota em que libera a retomada dos estudos clínicos da vacina, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan, ligado ao governo paulista.
"O impacto foi psicológico, agora teremos de fazer um trabalho de convencimento naqueles que estão participando do estudo e também naqueles que ainda vão participar", disse Gorinchteyn em entrevista ao canal GloboNews.
Sobre o cronograma do estudo, o secretário afirmou que o atendimento aos voluntários que tinham horários agendados ontem e hoje serão realocados para outra data. Já os que têm agendamento a partir de amanhã serão atendidos normalmente.
Butantan não é amador, diz secretário
Questionado se o Instituto Butantan não poderia ter enviado informações mais completas para evitar a suspensão dos testes, Gorinchteyn afirmou que todos os dados passados à Anvisa respaldariam uma decisão mais técnica e, se ainda houvesse dúvida, deveria ter havido uma consulta.
"O Butantan sabe muito bem se reportar e fazer suas comunicações, não é uma instituição amadora", declarou.
Em entrevista coletiva na tarde de ontem, o diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, disse que a interrupção dos testes com a CoronaVac foi uma "decisão técnica" e que os documentos enviados pelo Instituto Butantan sobre o "evento adverso" estavam "incompletos" e "insuficientes".
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