Covid: Brasil tem 697 óbitos em 24 horas e 7 estados em alta
Nas últimas 24 horas, o país registrou 697 novas mortes em consequência da covid-19. Com isso, o total de óbitos provocados pela doença desde o início da pandemia chega a 173.862 no Brasil. O levantamento foi feito pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.
O país entra hoje em seu quinto dia de estabilidade na média móvel de mortes. Foram 526 mortes nos últimos sete dias, o que indica uma variação de -10% com relação há 14 dias.
Foram registrados 52.248 testes positivos para o novo coronavírus em todo o país de ontem para hoje, com um total de 6.388.526 infectados desde o começo da pandemia.
Dados da Saúde
De acordo com dados divulgados hoje pelo Ministério da Saúde, o Brasil registrou 697 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. O total de óbitos provocados pela doença desde o início da pandemia chegou a 173.817.
De ontem para hoje, o país teve 50.909 novos casos positivos para a covid-19. Desde o começo da pandemia, o total de diagnósticos positivos para o novo coronavírus é de 6.386.787.
Ainda segundo o órgão, 5.656.498 pessoas se recuperaram da doença, com outras 556.472 em acompanhamento.
Sete estados em alta
Sete estados apresentaram tendência de alta, enquanto dez e o Distrito Federal tiveram queda. Oito foram os estados em estabilidade.
Porém, não foi possível calcular a variação da média móvel para o estado de Roraima, já que há 14 dias a média móvel do estado foi de 0. No entanto, é possível dizer que o estado teve uma média de 2 mortes hoje, o que indicaria alta.
Entre as regiões, Centro-Oeste (-52%) e Sudeste (-21%) tiveram queda na média de mortes. Já Norte (18%) e Sul (33%) apresentaram aceleração. O Nordeste foi a única ter estabilidade (11%).
Para medir a situação das mortes por causa da covid-19, especialistas indicam usar a média móvel dos óbitos, que calcula a média de registros observada nos últimos sete dias. A operação é a mais adequada para observar a tendência das estatísticas, por equilibrar as variações abruptas dos números ao longo da semana.
O consórcio de veículos de imprensa adotou esse período para verificar as oscilações na média móvel. É possível falar em queda nos números quando a diminuição é maior do que 15% se verificado nos últimos 14 dias —no caso, o período das duas últimas semanas. Caso os números aumentem mais do que 15%, há aceleração da epidemia. Valores intermediários indicam estabilidade.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal:
Região Sudeste
- Espírito Santo: aceleração (39%)
- Minas Gerais: queda (-38%)
- Rio de Janeiro: queda (-26%)
- São Paulo: queda (-18%)
Região Norte
- Acre: aceleração (175%)
- Amazonas: estável (7%)
- Amapá: estável (15%)
- Pará: estabilidade (4%)
- Rondônia: aceleração (52%)
- Roraima: -- (--%) *Não foi possível calcular a variação do estado nesta terça-feira (1º), pois há 14 dias o estado teve média móvel de 0 mortes.
- Tocantins: queda (-33%)
Região Nordeste
- Alagoas: queda (-23%)
- Bahia: estabilidade (-3%)
- Ceará: aceleração (142%)
- Maranhão: estabilidade (0%)
- Paraíba: estável (-2%)
- Pernambuco: estável (5%)
- Piauí: queda (-16%)
- Rio Grande do Norte: queda (-18%)
- Sergipe: aceleração (53%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: queda (-28%)
- Goiás: queda (-54%)
- Mato Grosso: queda (-63%)
- Mato Grosso do Sul: queda (-22%)
Região Sul
- Paraná: aceleração (23%)
- Rio Grande do Sul: estabilidade (2%)
- Santa Catarina: aceleração (141%)
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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