Covid: Castro descarta comprar vacina e defende prioridade para RJ e SP
O governador em exercício do Rio, Cláudio Castro (PSC), afirmou hoje que o estado não irá ao mercado para comprar por conta própria vacina contra a covid-19. Diversos estados firmaram convênios com desenvolvedores de vacinas para garantirem um fornecimento preferencial.
Ao lado do prefeito eleito do Rio, Eduardo Paes (DEM), Castro disse que irá esperar que o Ministério da Saúde adquira a vacina e distribua por meio do Programa Nacional de Imunização. O governo Bolsonaro aposta na vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca —cuja produção será feita pela Fiocruz. Porém, descartou comprar a vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac, produzida no país pelo Instituto Butantã, vinculado ao governo de São Paulo.
Castro disse que deve haver "justiça" na distribuição dos primeiros lotes de vacina pelo Ministério da Saúde, mas defendeu que Rio e São Paulo sejam priorizados.
"O Rio tem conversado diuturnamente com o Ministério da Saúde. Há um Plano Nacional de Imunização, com o plano de compra [da vacina] pelo governo federal", argumentou.
Questionado sobre articulações para o Rio, que abriga a sede da Fiocruz, seja beneficiado na distribuição dos primeiros lotes, Castro disse crer que haverá "justiça".
"Acho que o ministério [da Saúde] vai ter uma justiça grande. Óbvio que todos os governadores estão pedindo [pela vacina] e nós também. Rio e São Paulo são as portas de entrada do país, e a pandemia começou aqui por isso. Essa questão da justiça tem que passar por aí também", destacou.
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