Com 17 estados e DF em alta, Brasil tem 660 novas mortes por covid em 24 h
O Brasil registrou hoje mais 660 mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas desde o início da pandemia, o número de óbitos provocados pela doença chegou a 176.641. O levantamento foi feito pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.
Ao todo, 17 estados mais o Distrito Federal estão com tendência de aceleração na média móvel de mortes. O Brasil também apresenta tendência de aceleração de óbitos em decorrência da doença: 20%.
Desde o boletim de ontem à noite, o país ainda teve 41.748 novos casos, o que eleva o total de diagnósticos positivos para 6.576.699.
A média móvel de mortes, calculada com base nas mortes diárias dos últimos sete dias, é de 579 —o que representa uma tendência de alta em relação aos últimos 14 dias.
Dados do governo federal
Já o Ministério da Saúde divulgou 664 novas mortes provocadas pelo coronavírus no país. Desde o início da pandemia, foram registrados 176.628 óbitos causados pela covid-19, segundo os dados do governo.
A pasta informou também que foram 43.209 novos diagnósticos positivos para a doença nas últimas 24 horas, elevando para o 6.577.177 número de infectados.
Ainda de acordo com as informações do governo federal, 5.761.363 pessoas se recuperaram da doença, com outras 639.186 em acompanhamento.
17 estados e DF apresentaram alta
Os números do consórcio de veículos de imprensa apontam que 17 estados e o DF apresentaram tendência de alta na média móvel de mortes. Apenas três estados tiveram queda e outros cinco mantiveram a estabilidade do índice.
Entre as regiões, Centro-Oeste (-14%) e Sudeste (9%) apresentaram estabilidade na média de mortes. Já Nordeste (21%), Norte (20%) e Sul (70%) apresentaram aceleração.
Para medir a situação das mortes por causa da covid-19, especialistas indicam usar a média móvel dos óbitos, que calcula a média de registros observada nos últimos sete dias. A operação é a mais adequada para observar a tendência das estatísticas, por equilibrar as variações abruptas dos números ao longo da semana.
O consórcio de veículos de imprensa adotou esse período para verificar as oscilações na média móvel. É possível falar em queda nos números quando a diminuição é maior do que 15% se verificado nos últimos 14 dias —no caso, o período das duas últimas semanas. Caso os números aumentem mais do que 15%, há aceleração da epidemia. Valores intermediários indicam estabilidade.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal:
Região Sudeste
- Espírito Santo: aceleração (35%)
- Minas Gerais: estável (7%)
- Rio de Janeiro: queda (-18%)
- São Paulo: aceleração (31%)
Região Norte
- Acre: aceleração (80%)
- Amazonas: estável (15%)
- Amapá: aceleração (67%)
- Pará: estabilidade (10%)
- Rondônia: aceleração (160%)
- Roraima: aceleração (21%)
- Tocantins: aceleração (73%)
Região Nordeste
- Alagoas: queda (-23%)
- Bahia: estabilidade (1%)
- Ceará: aceleração (87%)
- Maranhão: estável (4%)
- Paraíba: aceleração (30%)
- Pernambuco: estabilidade (26%)
- Piauí: estável (6%)
- Rio Grande do Norte: aceleração (116%)
- Sergipe: aceleração (81%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: aceleração (16%)
- Goiás: queda (-49%)
- Mato Grosso: aceleração (23%)
- Mato Grosso do Sul: aceleração (119%)
Região Sul
- Paraná: aceleração (101%)
- Rio Grande do Sul: aceleração (45%)
- Santa Catarina: aceleração (82%)
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.