Brasil supera 185 mil mortes por covid-19, com 811 novos óbitos em 24 h
O Brasil registrou 811 novas mortes por causa da covid-19 nas últimas 24 horas, atingindo um total de 185.687 óbitos em decorrência da doença desde o início da pandemia. As informações foram levantadas pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.
Nos últimos sete dias, a média de mortes foi de 748 —o que representa variação de 29% em relação à taxa de 14 dias atrás. São 15 dias seguidos em que o Brasil apresenta alta na média móvel de mortes.
Todas as regiões apresentam aceleração na taxa. Entre os estados, 17 deles e o Distrito Federal registraram alta. Sete permanecem estáveis e somente o Maranhão apresenta queda. O Amapá não divulgou os dados até o fechamento da conta.
Ainda segundo o consórcio, foram confirmados 52.385 novos testes positivos de covid-19 entre ontem e hoje. Desde o início da pandemia, 7.163.912 pessoas foram infectadas.
Dados da Saúde
Nesta sexta-feira, o Ministério da Saúde divulgou que o Brasil registrou 823 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. O total de óbitos provocados pela doença em todo o país chegou a 185.650 desde o início da pandemia.
De ontem para hoje, houve mais 52.544 casos oficiais para o novo coronavírus. Desde o começo da pandemia, o número de infectados no Brasil subiu para 7.162.978.
De acordo com a pasta, 6.198.185 pessoas se recuperaram da covid-19, e outras 779.143 estão em acompanhamento.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal:
Região Sudeste
- Espírito Santo: estável (14%)
- Minas Gerais: aceleração (52%)
- Rio de Janeiro: aceleração (29%)
- São Paulo: aceleração (17%)
Região Norte
- Acre: estável (11%)
- Amazonas: estável (7%)
- Amapá: estável (-10%)
- Pará: aceleração (44%)
- Rondônia: aceleração (44%)
- Roraima: estável (0%)
- Tocantins: estável (-11%)
Região Nordeste
- Alagoas: aceleração (76%)
- Bahia: aceleração (16%)
- Ceará: aceleração (57%)
- Maranhão: queda (-20%)
- Paraíba: aceleração (81%)
- Pernambuco: estável (15%)
- Piauí: estável (-14%)
- Rio Grande do Norte: aceleração (66%)
- Sergipe: aceleração (31%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: aceleração (40%)
- Goiás: aceleração (17%)
- Mato Grosso: aceleração (25%)
- Mato Grosso do Sul: aceleração (60%)
Região Sul
- Paraná: aceleração (64%)
- Rio Grande do Sul: aceleração (24%)
- Santa Catarina: aceleração (32%)
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
Especialistas indicam cálculo de média móvel
Para medir a situação das mortes por causa da covid-19, especialistas indicam usar a média móvel dos óbitos, que calcula a média de registros observada nos últimos sete dias. A operação é a mais adequada para observar a tendência das estatísticas, por equilibrar as variações abruptas dos números ao longo da semana.
O consórcio de veículos de imprensa adotou esse período para verificar as oscilações na média móvel. É possível falar em queda nos números quando a diminuição é maior do que 15% se verificado nos últimos 14 dias —no caso, o período das duas últimas semanas. Caso os números aumentem mais do que 15%, há aceleração da epidemia. Valores intermediários indicam estabilidade.
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