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Brasil supera 185 mil mortes por covid-19, com 811 novos óbitos em 24 h

Brasil registrou pouco mais de 52 mil testes positivos para covid-19 nas últimas 24 horas - UESLEI MARCELINO/Reuters
Brasil registrou pouco mais de 52 mil testes positivos para covid-19 nas últimas 24 horas Imagem: UESLEI MARCELINO/Reuters

Colaboração para o UOL, em São Paulo

18/12/2020 18h52Atualizada em 18/12/2020 20h59

O Brasil registrou 811 novas mortes por causa da covid-19 nas últimas 24 horas, atingindo um total de 185.687 óbitos em decorrência da doença desde o início da pandemia. As informações foram levantadas pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.

Nos últimos sete dias, a média de mortes foi de 748 —o que representa variação de 29% em relação à taxa de 14 dias atrás. São 15 dias seguidos em que o Brasil apresenta alta na média móvel de mortes.

Todas as regiões apresentam aceleração na taxa. Entre os estados, 17 deles e o Distrito Federal registraram alta. Sete permanecem estáveis e somente o Maranhão apresenta queda. O Amapá não divulgou os dados até o fechamento da conta.

Ainda segundo o consórcio, foram confirmados 52.385 novos testes positivos de covid-19 entre ontem e hoje. Desde o início da pandemia, 7.163.912 pessoas foram infectadas.

Dados da Saúde

Nesta sexta-feira, o Ministério da Saúde divulgou que o Brasil registrou 823 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. O total de óbitos provocados pela doença em todo o país chegou a 185.650 desde o início da pandemia.

De ontem para hoje, houve mais 52.544 casos oficiais para o novo coronavírus. Desde o começo da pandemia, o número de infectados no Brasil subiu para 7.162.978.

De acordo com a pasta, 6.198.185 pessoas se recuperaram da covid-19, e outras 779.143 estão em acompanhamento.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: estável (14%)

  • Minas Gerais: aceleração (52%)

  • Rio de Janeiro: aceleração (29%)

  • São Paulo: aceleração (17%)

Região Norte

  • Acre: estável (11%)

  • Amazonas: estável (7%)

  • Amapá: estável (-10%)

  • Pará: aceleração (44%)

  • Rondônia: aceleração (44%)

  • Roraima: estável (0%)

  • Tocantins: estável (-11%)

Região Nordeste

  • Alagoas: aceleração (76%)

  • Bahia: aceleração (16%)

  • Ceará: aceleração (57%)

  • Maranhão: queda (-20%)

  • Paraíba: aceleração (81%)

  • Pernambuco: estável (15%)

  • Piauí: estável (-14%)

  • Rio Grande do Norte: aceleração (66%)

  • Sergipe: aceleração (31%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: aceleração (40%)

  • Goiás: aceleração (17%)

  • Mato Grosso: aceleração (25%)

  • Mato Grosso do Sul: aceleração (60%)

Região Sul

  • Paraná: aceleração (64%)

  • Rio Grande do Sul: aceleração (24%)

  • Santa Catarina: aceleração (32%)

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.

Especialistas indicam cálculo de média móvel

Para medir a situação das mortes por causa da covid-19, especialistas indicam usar a média móvel dos óbitos, que calcula a média de registros observada nos últimos sete dias. A operação é a mais adequada para observar a tendência das estatísticas, por equilibrar as variações abruptas dos números ao longo da semana.

O consórcio de veículos de imprensa adotou esse período para verificar as oscilações na média móvel. É possível falar em queda nos números quando a diminuição é maior do que 15% se verificado nos últimos 14 dias —no caso, o período das duas últimas semanas. Caso os números aumentem mais do que 15%, há aceleração da epidemia. Valores intermediários indicam estabilidade.