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Anvisa adota medida para otimizar a análise de vacinas contra covid-19

Até o momento, nenhuma farmacêutica deu entrada no pedido de uso emergencial da vacina na Anvisa - Getty Images
Até o momento, nenhuma farmacêutica deu entrada no pedido de uso emergencial da vacina na Anvisa Imagem: Getty Images

Do UOL, em São Paulo

23/12/2020 12h00Atualizada em 23/12/2020 15h48

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) instituiu uma Comissão Provisória para acompanhar, avaliar e atuar nos procedimentos de registro e autorização de uso emergencial de vacinas contra a covid-19 no país. A decisão foi publicada hoje, no Diário Oficial da União.

Também foi estabelecida a participação de integrantes das gerências gerais de Medicamentos e Produtos Biológicos, de Inspeção e Fiscalização Sanitária, de Monitoramento de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária e da Gerência de Laboratórios de Saúde Pública. Todos os membros técnicos serão coordenados por um servidor especialista da Anvisa.

A comissão foi montada com o intuito de alinhar as ações dos diversos setores e oferecer suporte técnico aos processos para garantir celeridade nas decisões e também na avaliação dos aspectos de segurança, qualidade e eficácia dos imunizantes.

Representantes de outras entidades poderão ser convidados pela comissão, vindos de outras unidades organizacionais da Anvisa e de outros órgãos e entidades públicas e privadas. Especialistas e pesquisadores ligados ou não a sociedades científicas e médicas podem receber o convite, caso a agência julgue necessário.

O grupo terá caráter consultivo e interromperá as atividades quando a OMS (Organização Mundial da Sáude) declarar o fim da atual emergência em Saúde Pública, provocada pela pandemia do coronavírus.

Previsão de imunização

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, declarou que o início da vacinação contra a covid-19 no Brasil poderá ocorrer até o fim de janeiro, caso a Anvisa autorize imunizantes para o uso emergencial. A vacinação em massa, no entanto, só deve ter início a partir de fevereiro.

Em entrevista à TV Brasil, o ministro alegou que há acordos com "quatro ou cinco laboratórios" que estão atualizando o governo sobre os cronogramas.

Até o momento, nenhum imunizante contra o vírus recebeu aprovação da Anvisa para ser utilizada.