Com 287 registros em 24 h, Brasil supera 196 mil mortes por covid-19
O Brasil registrou 287 novas mortes em decorrência da covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com o consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte. No total, o país soma 196.029 óbitos e 7.732.071 casos confirmados.
Com os dados de hoje, o país registrou hoje (3) uma média móvel de 698 mortes nos últimos sete dias. É a primeira vez desde 31 de dezembro que esse índice volta a ficar abaixo de 700, em uma tendência de estabilidade de -9% em comparação com 14 dias atrás. Sob esses critérios, em oito estados a tendência é de de aceleração da pandemia e em outros seis, de queda.
A região Norte continua sendo a única em um momento de aceleração, com uma média móvel de mortes 48% maior hoje do que há 14 dias.
Os registros de mortes nos fins de semana e feriados tendem a ficar represados devido à redução das equipes nas secretarias estaduais de saúde. Com isso, os dados são inseridos nos dias subsequentes, especialmente às terças e quartas-feiras.
Dados do Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde registrou 293 novos óbitos provocados por covid nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia até este domingo (3), a doença já matou 196.018 pessoas em todo o país.
De ontem para hoje, foram confirmados 17.341 novos diagnósticos do novo coronavírus no Brasil. O total de infectados subiu para 7.733.746 desde o começo da pandemia.
De acordo com o governo federal, 6.813.008 pessoas se recuperaram da doença, e outras 724.720 estão em acompanhamento.
Papa Francisco critica viagens na pandemia
O papa Francisco criticou quem viajou no fim de ano neste domingo (3). Ele disse que está "entristecido" por ver diversas pessoas pensando no seu bem-estar, nas suas férias, enquanto outros sofrem neste momento em que o mundo inteiro é afetado pela pandemia do novo coronavírus, que já provocou a morte de mais de um milhão de pessoas.
Durante a oração do ângelus na biblioteca do Palácio Apostólico, com transmissão online, o Pontífice criticou as atitudes egoístas da sociedade e questionou as viagens de férias nos países em confinamento para conter a disseminação da covid-19.
"Li nos jornais uma coisa que me entristeceu bastante: num país, já não me lembro qual, para fugir do lockdown e fazer férias, saíram, numa tarde, mais de 40 aviões. 'Estas pessoas, que são pessoas boas, não pensaram nos que ficavam em casa, nos problemas econômicos de tantas pessoas que o confinamento deitou por terra, nos doentes? Só em fazer férias, desfrutar o próprio prazer. Isto me deixou muito triste", afirmou.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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