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Índia aprova duas vacinas contra a covid-19

As vacinas de Oxford e do grupo farmacêutico indiano Bharat Biotech foram aprovadas no país - iStock
As vacinas de Oxford e do grupo farmacêutico indiano Bharat Biotech foram aprovadas no país Imagem: iStock

Da RFI*

03/01/2021 07h13

A Índia anunciou hoje a autorização para uso emergencial de duas vacinas contra a covid-19: uma desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford e outra pelo grupo farmacêutico indiano Bharat Biotech.

Essas duas vacinas "são aprovadas para uso restrito em situações de emergência", declarou em uma entrevista coletiva o Controlador-Geral de Medicamentos do país, V.G. Somani. As autoridades "nunca dariam sua aprovação se houvesse qualquer preocupação com a segurança", tranquilizou Somani. "Essas vacinas são 100% seguras", ele continuou, acrescentando que os efeitos colaterais observados, como "febre baixa, dor e alergias eram comuns a todas as vacinas".

O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, estimou que esta aprovação, seguida de um procedimento acelerado, foi "uma virada decisiva para fortalecer o espírito de combate" e para "acelerar a marcha para uma nação mais saudável, livre da Covid-19".

Com uma população de 1,3 bilhão de pessoas, a Índia é o segundo país mais afetado pela pandemia em todo o mundo: são mais de 10,3 milhões de infectados e quase 150 mil mortos em decorrência do novo coronavírus.

Campanha de vacinação à vista

As autoridades de saúde da Índia informaram que a taxa de novas infecções diminuiu expressivamente em comparação com a situação de setembro, quando mais de 90 mil novos casos eram registrados por dia no país.

Este sinal verde deve permitir o início de uma vasta campanha de vacinação. Os exercícios de simulação já foram realizados em âmbito nacional e 96 mil profissionais de saúde foram treinados para administrar as doses da nova vacina.

O Serum Institute na Índia, o maior produtor mundial de vacinas, disse que fabrica entre 50 e 60 milhões de doses da vacina da AstraZeneca por mês. De acordo com o diretor-executivo da instituição, Adar Poonawalla, a vacina estará "pronta para distribuição nas próximas semanas".

*Com informações da AFP