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RS: confiança no governo sobre vacinação está renovada, diz Eduardo Leite

O governador do RS, Eduardo Leite, e a diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, Cythia Goulart Molina Bastos - Reprodução
O governador do RS, Eduardo Leite, e a diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, Cythia Goulart Molina Bastos Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

07/01/2021 11h29Atualizada em 07/01/2021 21h16

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), disse que a "confiança no Ministério da Saúde" com relação à campanha de imunização contra a covid-19 "foi renovada" após conversas com o ministro Eduardo Pazuello e a MP assinada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ontem, flexibilizando regras para aquisição de vacinas e insumos para enfrentar a pandemia.

"Nós temos mantido contato direto com o Ministério da Saúde. Eu, pessoalmente, diretamente com o ministro da Saúde, que inclusive fez manifestação em rede nacional ontem, e hoje nós temos uma MP publicada pelo presidente da República sobre aquisição, logística em relação às vacinas, então a gente renova a confiança na disponibilização pelo governo federal das vacinas", disse Leite em um vídeo publicado no canal do governo estadual.

Ao lado da diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, Cythia Goulart Molina Bastos, ele afirmou ainda que o estado "está preparado para a logística, associados ao Ministério da Saúde, de garantir essa campanha de vacinação para a imunização em relação ao novo coronavírus."

Segundo a diretora, a estrutura preparada para a campanha de vacinação contra o vírus influenza será direcionada para a imunização contra a covid. Posteriormente, serão feitos mais pedidos para reabastecer os insumos para as duas campanhas.

"Temos toda a aquisição. São 4,5 milhões de seringas em estoque e mais 10 milhões em processo de compra", disse Cynthia. "A preocupação é quando as duas campanhas vão se sobrepor, então já temos processo de compra e parcerias com empresas que se disponibilizaram a ajudar na logística", completou.

A Medida Provisória assinada por Bolsonaro possibilitará a aquisição de insumos e vacinas em fase de desenvolvimento e antes do registro sanitário ou de autorização de uso emergencial pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A ideia do governo é dinamizar o processo de aquisição de vacinas.

Ontem, Pazuello afirmou que o governo está preparado e estruturado em termos "financeiros, organizacionais e logísticos" para executar o plano de vacinação contra a Covid-19 e, a despeito de o Brasil não ter qualquer vacina aprovada, garantiu que o país tem condições de começar a imunização ainda em janeiro.

Na fala, o ministro garantiu que o Brasil tem atualmente 354 milhões de doses asseguradas para vacinar contra a Covid-19 em 2021, sendo 254 milhões da Fiocruz em parceria com a AstraZeneca e outros 100 milhões pelo Instituto Butantan em parceria com a chinesa Sinovac. No entanto, nenhum laboratório sequer apresentou pedido de uso emergencial no Brasil até o momento.