Aprovação da OMS não muda prazo de análise de vacinas no Brasil, diz Anvisa
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou ao UOL que a análise da CoronaVac e de outras vacinas contra a covid-19 pela OMS (Organização Mundial da Saúde) não irá alterar o prazo de sua avaliação no Brasil.
Neste sábado, o jornalista Jamil Chade, colunista do UOL, revelou que a fabricante chinesa Sinovac irá submeter na semana que vem os dados da Coronavac à OMS, com o objetivo de obter sua aprovação para uso global, através de programas como o Covax Facility, no qual serão distribuídas vacinas para diversos países.
Segundo a Anvisa, o prazo de dez dias para análise da CoronaVac será mantido mesmo que a aprovação da OMS ocorra antes.
"A eventual entrada da vacina CoronaVac no consórcio Covax não altera os procedimentos de análise na Anvisa. Qualquer vacina para ser usada no Brasil depende de autorização da Anvisa, conforme a legislação nacional", diz a agência em nota.
Ainda de acordo com a Anvisa, o órgão "participa das discussões junto a OMS e OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde) a respeito das análises das vacinas que estão no portifólio do Covax Facility. A agência também está presente no grupo criado pelo Ministério da Saúde para acompanhamento das atividades junto ao Covax".
Neste sábado (9), o Ministério da Saúde anunciou um acordo com o Instituto Butantan, responsável pela produção da CoronaVac no Brasil, para distribuir a vacina com exclusividade pelo PNI (Plano Nacional de Imunização).
Butantan não se manifesta e prefere "aguardar desdobramentos"
O PNI é uma estrutura vinculada ao SUS (Sistema Único de Saúde) e responsável pela distribuição das vacinas regularmente oferecidas na rede pública.
O UOL procurou o Instituto Butantan para repercutir o pedido de aprovação da CoronaVac pela OMS e sua possível influência no cronograma de análise no Brasil, mas o órgão afirmou que "irá aguardar os desdobramentos para se manifestar".
Além da Coronavac, há a previsão de que a OMS aprove até fevereiro a vacina desenvolvida em parceria pela Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca, que no Brasil deve ser fabricado pela Fundação Oswaldo Cruz.
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