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Russos dizem que pedirão nesta semana uso emergencial da Sputnik no Brasil

Sputnik V já é aplicada em países como Rússia e Argentina - The Russian Direct Investment Fund (RDIF)/Handout via REUTERS
Sputnik V já é aplicada em países como Rússia e Argentina Imagem: The Russian Direct Investment Fund (RDIF)/Handout via REUTERS

Do UOL, em São Paulo

13/01/2021 14h14

A RDIF (fundo de investimentos estrangeiros russo, da sigla em inglês) anunciou hoje, em comunicado, que chegou a um acordo com a União Química e pretende protocolar ainda nesta semana uma solicitação de uso emergencial da Sputnik V junto à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

O acordo fechado com a empresa brasileira prevê a entrega de 10 milhões de doses da vacina russa contra a covid-19 no primeiro trimestre deste ano, com início em janeiro.

Na semana passada, a Anvisa determinou como um dos critérios para pedido e uso emergencial da vacina que o laboratório realize a fase 3 dos estudos, a de análises clínicas, no Brasil. Até o momento, o imunizante da Sputnik não iniciou esta etapa do processo em território brasileiro.

No final de dezembro, a União Química solicitou formalmente à Anvisa autorização para iniciar a fase 3 dos testes da Sputnik. O pedido ainda não foi aprovado pela agência reguladora, mas a expectativa é que, depois da viagem de representantes da empresa à Rússia, os documentos pendentes sejam enviados.

Atualmente, a agência analisa os pedidos do Instituto Butantan e da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) para liberação da CoronaVac e do imunizante AstraZeneca/Oxford, com previsão de resposta no domingo (17).

A Sputnik V começou a ser aplicada na Rússia no início de dezembro. Países da América do Sul como Argentina, Bolívia e Venezuela aprovaram de forma emergencial a vacina russa.

Na semana passada, a União Química, que tem unidade de produção de vacinas em Brasília, disse que planeja começar a produzir a vacina na sexta-feira (15).