Conselho de Enfermagem do AM cobra autoridades: 'é um cenário de guerra'
O presidente do Conselho Regional de Enfermagem do Amazonas, Sandro André da Silva Pinto, afirmou na tarde de hoje que o cenário vivido nos hospitais do estado com o aumento no número de internações devido à covid-19 é "caótico" e de "guerra".
"Estamos vivendo um cenário caótico, crítico, de guerra, no Amazonas. Os hospitais estão superlotados porque todos já passaram de sua capacidade de atendimento, tanto os hospitais públicos quanto os privados", disse Pinto, em entrevista à CNN Brasil.
"Os nossos profissionais estão sobrecarregados. E agora, para completar, estamos enfrentando a falta de oxigênio. Então, [o cenário] é de uma calamidade só", acrescentou o presidente do Coren-AM, dizendo que 60 profissionais da saúde morreram somente no Amazonas desde o início da pandemia, em março.
Pinto pediu ainda que as autoridades se manifestem de maneira ativa. "Não precisamos de palavras, de aplausos, precisamos de ações dignas para salvar vidas. Precisamos de líderes corajosos", afirmou.
O governador Wilson Lima (PSC) anunciou que Amazonas vai transferir pacientes de covid-19 para outros estados, além de decretar toque de recolher a partir das 19h até as 6h. O objetivo conter a disseminação do coronavírus no estado.
O primeiro a receber pacientes do Amazonas será Goiás, com dois hospitais: o HUGO (Hospital Estadual de Urgências de Goiânia Dr. Valdemiro Cruz) e o HGG (Hospital Estadual Geral de Goiânia Dr. Alberto Rassi). Depois, será a vez de Piauí, Maranhão, Paraíba, Rio Grande do Norte e Distrito Federal.
A data e a ordem dessas transferências ainda não foram divulgadas pelo governo amazonense.
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