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Bolsonaro volta a postar nas redes, mas silencia sobre início da vacinação

No ano passado, Bolsonaro prometeu que não ia comprar a vacina CoronaVac - Alexandre Neto/Photopress/Estadão Conteúdo
No ano passado, Bolsonaro prometeu que não ia comprar a vacina CoronaVac Imagem: Alexandre Neto/Photopress/Estadão Conteúdo

Colaboração para o UOL

18/01/2021 10h58

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ainda não se manifestou sobre o início da vacinação contra a covid-19 no Brasil. Ontem ele tinha ficado em silêncio nas redes sociais, onde costuma se manifestar sobre os principais assuntos do país. Hoje ele voltou a publicar em todas redes, mas só mencionou obras de infraestrutura.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou duas vacinas contra covid-19 no meio da tarde ontem. De manhã, Bolsonaro até publicou no Facebook um link da transmissão ao vivo da reunião. Mas depois não falou sobre o assunto em nenhuma rede social.

Apesar da expectativa por algum pronunciamento hoje, a primeira publicação de Bolsonaro nas três principais redes sociais (Facebook, Instagram e Twitter) foi sobre obras em Natal e também na divisa entre Sergipe e Alagoas.

Por enquanto o Ministério da Saúde tem sido a voz ativa do governo federal sobre o assunto. Ontem à tarde, logo depois das aprovações, o Ministro Eduardo Pazuello deu entrevista coletiva. Hoje pela manhã ele falou novamente, prometeu iniciar a vacinação nesta tarde e minimizou a importância da primeira vacina ter sido aplicada em São Paulo.

Dois filhos de Jair Bolsonaro já se posicionaram sobre a vacinação. Flávio e Eduardo fizeram publicações para alegar que o governo federal "bancou" a vacina CoronaVac, desenvolvida em parceria com o Instituto Butantan, que é a única disponível para ser aplicada no Brasil atualmente.

Carlos Bolsonaro, o filho que costuma ser mais ativo nas redes sociais, ainda não fez publicações sobre a vacinação.

No ano passado Jair Bolsonaro atacou a vacina CoronaVac diversas vezes e inclusive disse que não compraria o imunizante, entrando em conflito com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que pedia para o Ministério incluí-lo no PNI (Programa Nacional de Imunização). Recentemente o Ministério da Saúde mudou essa decisão e afirmou que pagará por 100 milhões de doses da CoronaVac.