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Fiocruz libera para distribuição 2 milhões de doses da vacina de Oxford

Do UOL, em Brasília

23/01/2021 16h30Atualizada em 23/01/2021 17h32

A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) começou na tarde de hoje a liberar para distribuição as 2 milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca que chegaram ao Rio de Janeiro na noite de ontem, importadas da Índia.

Hoje as vacinas serão entregues ao Ministério da Saúde, que fará a distribuição aos estados. Os primeiros voos devem decolar hoje por volta das 19h e a previsão do governo federal é que a distribuição seja concluída amanhã.

Ontem, após chegarem ao Brasil, as vacinas foram levadas para a Fiocruz, onde técnicos do instituto fizeram a checagem de qualidade e segurança dos produtos e a rotulagem das caixas com informações em português. A inspeção foi feita em Bio-Manguinhos, a unidade de produção de vacinas da Fiocruz no Rio de Janeiro.

As vacinas foram levadas hoje por caminhões de Bio-Manguinhos a um depósito onde serão separadas em lotes pelo Ministério da Saúde e de lá seguem para a Base Aérea do Galeão, para serem enviadas aos estados.

Veja a seguir o total de doses para cada estado.

Rio de Janeiro - 185.000
São Paulo - 501.960
Ceará - 72.500
Amazonas - 132.500
Roraima - 4.000
Alagoas - 27.500
Pernambuco - 84.000
Paraná - 86.500
Sergipe - 19.000
Distrito Federal - 41.500
Goiás - 65.500
Santa Catarina - 47.500
Rio Grande do Sul - 116.000
Paraíba - 36.000
Espírito Santo - 35.500
Bahia - 119.500
Mato Grosso - 24.000
Rondônia - 13.000
Acre - 5.500
Mato Grosso do Sul - 22.000
Tocantins - 11.500
Maranhão - 48.500
Piauí - 24.000
Pará - 49.000
Amapá - 6.000
Minas Gerais - 190.500
Rio Grande do Norte - 31.500

As vacinas foram produzidas pelo laboratório indiano Serum e compradas pelo Ministério da Saúde. Futuramente, a Fiocruz deverá produzir a vacina de Oxford/AstraZeneca em seus laboratórios no país.

O imunizante foi desenvolvido pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca. A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), vinculada ao Ministério da Saúde, possui um acordo para a produção da vacina no Brasil.

Além dos dois milhões de doses distribuídas hoje, já foram disponibilizadas para os estados seis milhões de doses da vacina CoronaVac, importadas da China pelo Instituto Butantan, lidado ao governo de São Paulo.

A CoronaVac é produzida pela farmacêutica chinesa Sinovac, que possui uma parceria com o Butantan para a produção nacional do imunizante.

Ontem a Anvisa deu autorização para um segundo lote de 4,8 milhões de doses da CoronaVac que serão envasadas em São Paulo pelo Butantan, após a importação a granel do imunizante.

A Anvisa também autorizou que o Butantan possa realizar novas importações da CoronaVac pronta para aplicação ou a granel para envase no Brasil.

Os dados de eficácia das vacinas de Oxford e da CoronaVac já foram atestados pela Anvisa e confirmados por órgãos internacionais. Nos testes, nenhum voluntário vacinado adquiriu uma forma grave da covid-19 se contaminado.

As taxas de eficácia dos dois imunizantes são semelhantes às verificadas em vacinas que já fazem parte do PNI (Plano Nacional de Imunização), como a da gripe.