RJ confirma que variantes britânica e de Manaus já circulam no estado
As novas variantes do coronavírus com origem no Reino Unido e em Manaus já estão circulando na cidade do Rio de Janeiro e, provavelmente, em Nova Iguaçu. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro.
A pasta informou que identificou a transmissão local dessas variantes, ou seja, as pessoas que foram infectadas não viajaram e a transmissão do vírus aconteceu dentro do estado.
Em nota, a secretaria afirmou que concluiu ontem a análise do histórico de quatro das cinco pessoas contaminadas pelas novas variantes do coronavírus no Rio. Desses casos, um é de infecção pela cepa britânica e quatro são da variante de Manaus.
"O levantamento constatou que, com exceção do paciente oriundo de Manaus, os demais são autóctones, ou seja, a contaminação aconteceu dentro do próprio estado. Desta forma, a avaliação confirmou que as novas cepas já estão circulando em pelo menos um município do estado, o Rio de Janeiro, e provavelmente, Nova Iguaçu", disse a pasta.
A nota alerta também para a possibilidade de as variantes estarem em circulação em outros municípios do estado, já que a capital tem grande circulação de pessoas de várias cidades da Região Metropolitana.
"Porém, essa informação só poderá ser confirmada a partir de evidências laboratoriais", afirmou a Secretaria de Saúde.
Diante da confirmação da transmissão local, os governos do estado e da capital "reforçam a necessidade de que sejam intensificadas as medidas de prevenção de contágio: uso de máscaras, higienização das mãos e distanciamento social", diz a nota.
Histórico dos pacientes
De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado, dos quatro casos registrados com a cepa de Manaus, dois são moradores da capital e já estão recuperados.
Os outros dois casos evoluíram para óbito. Um é de paciente transferido de Manaus, que estava internado no Hospital Federal do Servidor e morreu na noite de ontem, e outro é um morador de Belford Roxo, que ficou internado em Nova Iguaçu.
Sobre o caso de Nova Iguaçu, a Secretaria de Saúde disse que "não é possível afirmar que o paciente teve agravamento do quadro devido à mutação do vírus, já que ele foi internado em função de cirrose hepática e problemas renais". A análise do período de internação e posterior transferência para o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio, está em fase de conclusão.
Quanto ao paciente contaminado com a cepa do Reino Unido, ele é morador da capital e já está recuperado. Entre os moradores da capital e o de Belford Roxo, não foi identificado histórico de viagem ou de contato com pessoas que tenham passado por locais com circulação das novas variantes.
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