Em um único dia, Brasil supera mortes de 110 países em toda a pandemia
No dia em que estabeleceu um novo recorde de mortes por covid-19 em 24 horas, com 1.582 pessoas perdendo a vida por consequência do novo coronavírus, o Brasil somou mais óbitos em um único dia do que outros 110 países registraram em toda a pandemia. Entre essas nações, estão países populosos como Coreia do Sul e Malásia.
Segundo dados da Universidade Johns Hopkins, referência no monitoramento da covid-19 no mundo, o Brasil supera por uma morte as 1.581 vítimas da doença entre os sul-coreanos. A Coreia do Sul tem cerca de 51 milhões de habitantes e o país asiático já foi considerado um modelo no combate à pandemia pelo seu exemplo de testes em massa para a covid-19.
Já a Malásia, que tem aproximadamente 32 milhões de habitantes e também fica no continente asiático, soma 1.100 mortes desde o primeiro óbito causado pelo coronavírus no país. Oficialmente, a pandemia foi declarada em 11 de março do ano passado pela OMS (Organização Mundial da Saúde).
Entre países de grandes dimensões territoriais, a Austrália aparece com números que refletem um controle bem-sucedido da pandemia, com 909 mortes. A nação da Oceania, porém, tem cerca de 25 milhões de habitantes, bem abaixo dos 212 milhões da população brasileira.
Já entre nações latinas que também não somaram em toda a pandemia o equivalente ao recorde de mortes diárias do Brasil, estão a Venezuela, com 1.331 óbitos, e Cuba, com 312 mortes.
36 dias acima de mil mortes
O recorde que aconteceu hoje, um dia após o Brasil atingir a marca de 250 mil mortes, veio acompanhando de uma sequência de dias com óbitos diários acima de mil. Segundo dados do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, já são 36 dias consecutivos com média acima de mil mortes.
Se contarmos os números de mortos apenas de segunda-feira (22) até hoje, contabilizamos 5.101 mortes, o que nos deixa à frente das 4.834 vítimas da covid-19 registradas em toda a pandemia na China, onde aconteceu a primeira morte em decorrência do novo coronavírus, em janeiro de 2020.
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