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Ibaneis: Ou interrompemos o fluxo de pessoas ou a crise não vai ter fim

25.jan.2021 - O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), em visita a laboratório da União Química - Mateus Bonomi/AGIF/Estadão Conteúdo
25.jan.2021 - O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), em visita a laboratório da União Química Imagem: Mateus Bonomi/AGIF/Estadão Conteúdo

Colaboração para o UOL, em São Paulo

01/03/2021 16h20Atualizada em 01/03/2021 16h33

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, afirmou hoje que o fechamento determinado por ele foi necessário para diminuir a circulação de pessoas nas ruas do distrito, na tentativa de evitar um colapso do sistema de saúde por conta do aumento do número de casos de covid-19 no país. A explicação foi publicada após empresários se manifestarem contra as medidas restritivas.

"Ou nós interrompemos o fluxo de pessoas ou a crise não vai ter fim. Estávamos num momento de ascensão da taxa de contaminação e é preciso interromper esse ciclo. Por isso estamos reduzindo o fluxo de pessoas", explicou Ibaneis em postagem em sua rede social nesta tarde.

Na última sexta-feira, o chefe do Executivo do Distrito Federal assinou decreto que adotou um lockdown no estado, suspendendo o funcionamento de estabelecimentos comerciais e atividades consideradas não essenciais a partir do domingo (28).

Na publicação, Ibaneis disse ainda que as medidas foram tomadas para evitar que faltem leitos e vagas nos hospitais para a população e que reduzir a circulação de pessoas é "a única forma de conter o vírus".

"Eu disse aos empresários que nenhum dos setores da economia é culpado pela disseminação do vírus. Há mais contaminação em alguns deles, é certo, mas não se pode culpar ninguém. Mas é preciso reduzir a circulação de pessoas na cidade", disse ele.

O governador prometeu que irá reabrir todas as atividades assim que a taxa de transmissão no estado diminuir e que novos leitos de UTI forem criados.

"O governo do Distrito Federal depende da geração de empregos e dos impostos; é do meu maior interesse que o setor produtivo volte a funcionar", concluiu Ibaneis.