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Prefeito de Betim anuncia compra de 1,2 milhão de doses da vacina Sputnik V

Sputnik V é a vacina contra a covid-19 desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, na Rússia - Adriana Toffetti/A7 Press/Estadão Conteúdo
Sputnik V é a vacina contra a covid-19 desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, na Rússia Imagem: Adriana Toffetti/A7 Press/Estadão Conteúdo

Colaboração para o UOL

12/03/2021 07h18

Vittorio Medioli (PSD), prefeito de Betim, disse ontem que realizou a compra de 1,2 milhão de doses da vacina russa Sputnik V, contra covid-19. O anúncio foi feito nas redes sociais.

"Temos a alegria de anunciar que Betim acaba de adquirir 1,2 milhão de vacinas da Rússia, que imunizarão 600 mil pessoas. Até o mês de abril, os imunizantes deverão chegar a Betim. Uma grande vitória para nossa cidade", escreveu Vittorio.

A vacina Sputnik V precisa ser aplicada em duas doses, por isso 1,2 milhão serve para atender metade das pessoas (600 mil), conforme citado por Vittorio.

Isso é suficiente para atender toda a população de Betim, estimada em 440 mil habitantes, e também pessoas que circulam pela cidade para trabalhar. "A expectativa da administração municipal é imunizar 600 mil pessoas, incluindo a população de Betim e a flutuante - já que a cidade é reconhecida como um importante polo industrial", informou a prefeitura.

A previsão é que o lote de vacinas chegue em abril. De acordo com a prefeitura, a compra dos imunizantes foi possível depois da sanção da MP das Vacinas e da decisão do STF (Superior Tribunal Federal) que permite que municípios adquiram imunizantes sem interferência do governo federal.

Prefeitos de diversas cidades do Brasil se reuniram e fizeram um consórcio para compras de vacinas, separadamente do governo federal. Eles afirmaram que estavam negociando para comprar justamente a Sputnik V, mas Betim não fez parte desse grupo e abriu as negociações separadamente.

A vacina Sputnik V ainda não teve aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), mas a MP das vacinas permite que a compra seja feita mesmo assim. O Instituto Gamaleya está adequando o pedido de uso emergencial. A União Química vai produzir a vacina no Brasil.