Topo

Esse conteúdo é antigo

Bolsonaro critica Paes por fechamento de praias: 'Hipocrisia'

Arquivo - O presidente criticou hoje as medidas anunciadas pelo prefeito do Rio - Dida Sampaio/Estadão Conteúdo
Arquivo - O presidente criticou hoje as medidas anunciadas pelo prefeito do Rio Imagem: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

19/03/2021 10h49Atualizada em 19/03/2021 11h21

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou hoje as medidas anunciadas pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes (DEM), para tentar conter o avanço do coronavírus na cidade, como o fechamento das praias.

"Vê lá o Rio de Janeiro agora. O prefeito fiquei sabendo que com decreto fechou tudo, até a praia. A vitamina D é uma forma de você evitar que o vírus te atinja com gravidade. E onde você consegue a vitamina D? Tomando sol, pô. É uma hipocrisia", disse Bolsonaro, em conversa com apoiadores nesta manhã. O vídeo foi postado pelo assessor especial do mandatário, tenente Mosart Aragão.

No ano passado, autores de uma pesquisa, realizada na Espanha, alertaram que conseguiram demonstrar uma associação entre a presença da vitamina D e a covid-19, mas não uma causalidade.

Já um estudo publicado no mês passado no JAMA ( Journal of the American Medical) concluiu que dose alta de vitamina D não melhora quadro grave de covid-19.

Durante a conversa, o presidente admitiu ainda que o valor da segunda rodada de auxílio emergencial não é o ideal, mas disse que era o máximo que poderia oferecer para não exceder no endividamento.

Restrições no Rio

Além das praias, Paes também decidiu fechar áreas de lazer na orla da Zona Sul no fim de semana. Também está proibida a entrada ônibus de outros municípios na cidade. As novas medida começam a valer partir da 0h do próximo sábado (20).

Desde o último dia 5, o Rio já conta com uma série de medidas restritivas por causa da covid-19, como o fechamento de bares e restaurantes inicialmente às 17h e depois às 21h, a proibição da abertura de boates e casas de festas, o toque de recolher das 23h às 5h, além de um escalonamento do horário do comércio e da indústria.

Paes também cobrou da União a liberação de 350 leitos da rede federal de saúde para o tratamento do coronavírus na capital fluminense. Em coletiva de imprensa para apresentar dados do novo boletim epidemiológico da cidade, ele citou os hospitais da Lagoa e de Ipanema, na Zona Sul, como unidades que poderiam ter novas vagas ofertadas à população.