Brasil chega a 11,4 milhões de vacinados contra covid, 5,43% da população
Nesta sexta-feira, o Brasil atingiu a marca de 11,4 milhões de vacinados contra a covid-19. No total, 11.492.854 brasileiros receberam pelo menos uma dose de vacina, o correspondente a 5,43% da população nacional. O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, baseado nos dados fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.
De ontem para hoje, 508.366 brasileiros receberam a primeira dose de vacina. Já a segunda dose foi aplicada em 95.080 pessoas nas últimas 24 horas.
Até o momento, 4.122.203 brasileiros já receberam as duas doses de imunizante, conforme recomendado pelos laboratórios que produzem a CoronaVac e a Oxford/AstraZeneca. O número equivale a apenas 1,95% da população do país.
O Amazonas permanece na primeira posição entre os estados que, proporcionalmente, mais aplicaram a primeira dose de vacina: 383.345 habitantes, o equivalente a 9,11% da população local. O Pará segue em último, com somente 3,18%.
Mato Grosso do Sul lidera, em termos percentuais, entre os estados que mais vacinaram com a segunda dose: 2,82% de seus habitantes.
Governo fecha contratos com Pfizer e Janssen para compra de 138 mi de doses
O governo federal assinou hoje contratos com a Pfizer e a Janssen para a compra de 138 milhões de doses de vacina contra a covid-19. Serão 100 milhões da Pfizer e 38 milhões da Janssen —a maioria com entrega prevista para o segundo semestre de 2021.
A vacina da Janssen, de dose única, ainda não tem autorização para uso no Brasil, mas recebeu, em 18 de janeiro, uma certificação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) que reconhece as boas práticas de fabricação da vacina. O certificado, entretanto, não é suficiente para a aplicação do imunizante no Brasil —a Anvisa aguarda o pedido de autorização de uso emergencial ou registro. Já a vacina da Pfizer foi a primeira a conseguir aprovação da Anvisa para uso definitivo no Brasil.
No início da semana, o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, havia anunciado que o governo estava prestes a fechar os acordos de compra.
O ministro Pazuello admitiu que o cronograma poderá sofrer mudanças: "O cronograma previsto é para ser alterado. Quando a fabricante não entrega, quando a linha de produção para, quando acontece qualquer dificuldade na legalização das doses", afirmou ele, que será substituído no comando da Saúde pelo médico Marcelo Queiroga.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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