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Prefeito de Santos faz apelo à população: 'estamos perdendo a guerra'

Prefeito de Santos faz apelo à população: "estamos perdendo a guerra" - Reprodução/Redes Sociais
Prefeito de Santos faz apelo à população: 'estamos perdendo a guerra' Imagem: Reprodução/Redes Sociais

Colaboração para o UOL, em Praia Grande (SP)

26/03/2021 11h21

O prefeito de Santos (SP) e presidente do Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista, Rogério Santos (PSDB), foi às redes sociais ontem pedir apoio da população no combate à covid-19. Segundo ele, a cidade está "perdendo a guerra" para o vírus.

O município registrou ontem recorde de internações em um único dia, com 31 pacientes levados à UTI. A média nos meses anteriores, segundo o prefeito, girava em torno de 12 pessoas internadas por dia, mesmo em momentos críticos da pandemia.

"Cada minuto é uma guerra para abrir leitos de UTI, mas estamos perdendo esta guerra", afirmou.

O líder do executivo municipal destacou que os cemitérios "são atividades que não param" nos últimos dias. Se o ritmo de contaminações e mortes não desacelerar, será preciso colocar caixões nas ruas e contratar contêineres para alocar os mortos. "Quantas pessoas mais precisam morrer para que os moradores entendam que o momento é gravíssimo?", questionou.

O prefeito criticou o comportamento de parte da população diante da crise sanitária, destacando a necessidade do uso correto de máscaras e a recomendação de evitar o transporte público para lazer. Ele afirmou ainda que o trabalho da prefeitura será jogado "por água abaixo" se não houver apoio da população no combate à pandemia.

Lockdown na Baixada Santista

Nove municípios da Baixada Santista estão em lockdown até o dia quatro de abril. São eles: Santos, São Vicente, Cubatão, Guarujá, Praia Grande, Bertioga, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe.

Os moradores que descumprirem as restrições podem ser multados em até R$ 10 mil, de acordo com o Código de Posturas Municipal e o Código Sanitário Municipal.

Está permitida a circulação de pessoas e veículos para aquisição de medicamentos; atendimento ou socorro médico de pessoas ou animais; embarque e desembarque em terminal rodoviário; atendimento de urgências e necessidades inadiáveis e prestação de serviços permitidos no decreto municipal.

Todas as outras atividades comerciais, industriais e de prestação de serviços para atendimento presencial, como feiras livres, ambulantes e quiosques, estão proibidas.