Brasil registra novo recorde de mortes por covid-19: 3.688 em 24 h
O Brasil registrou hoje, mais uma vez, o maior número de mortes em decorrência da covid-19 registradas em 24 horas desde o início da pandemia: 3.668. O marco anterior, de 3.600 óbitos no mesmo intervalo, foi registrado no último dia 26 de março.
Pelo quinto dia consecutivo, a média de mortes por covid-19 atingiu um novo pico: foram 2.728 óbitos nos últimos sete dias. O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, com base nos dados fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.
Com o acréscimo de 86.704 novos diagnósticos positivos entre ontem e hoje, são 12.644.058 o número de pacientes que já foram infectados pelo novo coronavírus no país.
Os dados não indicam quando as mortes e a confirmação dos casos de fato ocorreram, mas, sim, quando passaram a constar das bases de dados dos estados.
Já de acordo com as contas oficiais do governo federal, 3.780 novas mortes foram contabilizadas, também o maior índice desde o início da pandemia.
Até então, o recorde havia sido verificado na última sexta-feira (26), quando foram reportados 3.650 óbitos entre um dia e outro, pelos dados do ministério. Este é o quarto dia no qual o país computa mais de 3 mil mortes pela doença por esse balanço. Desde março de 2020, houve 317.646 óbitos provocados pela doença.
De ontem para hoje, houve 84.494 casos confirmados de covid-19 em todo o país, elevando o total de infectados para 12.658.109 desde o início da pandemia. Desse total, 11.074.483 são considerados como já recuperados, com outros 1.265.980 em acompanhamento.
A pandemia nos estados
Nove estados reportaram mais de cem mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. Nestes locais, o total de vítimas soma 2.860:
- São Paulo - 1.209
- Rio Grande do Sul - 412
- Rio de Janeiro - 283
- Paraná - 231
- Goiás - 177
- Santa Catarina - 158
- Ceará - 143
- Minas Gerais - 127
- Bahia - 120
Três regiões do país apresentam números em aceleração: Sudeste (62%), Centro-Oeste (47%) e Nordeste (27%). O Sul, com 10%, e o Norte com -5% estão estáveis. No geral, o Brasil apresenta aumento de 34% nos dados de média móvel nas mortes comparado com os dados de 14 dias atrás.
São 17 estados e o DF com alta nos registros, enquanto sete apresentam estabilidade (AC, BA, PA, PR, RO, RS e SC) e outros dois em queda (AM e RR).
Desde o início da pandemia, o Brasil contabiliza 317.936 vidas perdidas. Foram registrados 86.704 novos casos nas últimas 24 horas, chegando a um total de 12.664.058 pessoas já infectadas.
O Brasil em números
Na primeira onda:
- Maior número de mortes em 24 h: 1.554 (19/7)
- Maior média móvel de óbitos: 1.097 (25/7)
- Maior período com média acima de mil: 31 dias
- Maior número de óbitos em uma semana: 7.679 (de 19/7 a 25/7)
Na segunda onda:
- Maior número de mortes em 24 h: 3.668 (30/3)
- Maior média móvel de óbitos: 2.728 (30/3)
- Maior período com média acima de mil: 69 dias
- Maior número de óbitos em uma semana: 17.838 (de 21/3 a 27/3)
As 34 maiores médias móveis de mortes por covid-19 no Brasil ocorreram nos últimos 34 dias, sendo que as cinco maiores foram nos últimos cinco dias. As dez mais altas são as seguintes:
- 30 de março - 2.728
- 29 de março - 2.655
- 28 de março - 2.598
- 27 de março - 2.548
- 26 de março - 2.400
- 23 de março - 2.349
- 22 de março - 2.298
- 24 de março - 2.279
- 25 de março - 2.276
- 21 de março - 2.255
Os cinco dias com maior número de mortes em toda a pandemia ocorreram nos últimos 12 dias (os números não indicam quando os óbitos ocorreram de fato, mas, sim, quando passaram a contar dos balanços oficiais):
- 30 de março - 3.668
- 26 de março - 3.600
- 27 de março - 3.368
- 23 de março - 3.158
- 16 de março - 2.798
Veja a situação por estado e no Distrito Federal:
Região Sudeste
- Espírito Santo: aceleração (118%)
- Minas Gerais: aceleração (49%)
- Rio de Janeiro: aceleração (59%)
- São Paulo: aceleração (65%)
Região Norte
- Acre: estabilidade (-15%)
- Amazonas: queda (-43%)
- Amapá: aceleração (44%)
- Pará: estabilidade (-2%)
- Rondônia: estabilidade (10%)
- Roraima: queda (-25%)
- Tocantins: aceleração (36%)
Região Nordeste
- Alagoas: aceleração (29%)
- Bahia: estabilidade (9%)
- Ceará: aceleração (43%)
- Maranhão: aceleração (44%)
- Paraíba: aceleração (27%)
- Pernambuco: aceleração (35%)
- Piauí: aceleração (34%)
- Rio Grande do Norte: aceleração (22%)
- Sergipe: aceleração (20%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: aceleração (100%)
- Goiás: aceleração (32%)
- Mato Grosso: aceleração (35%)
- Mato Grosso do Sul: aceleração (68%)
Região Sul
- Paraná: estabilidade (9%)
- Rio Grande do Sul: estabilidade (12%)
- Santa Catarina: estabilidade (9%)
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.