Covid: país bate média de 3.000 mortes pela 1ª vez com 3.673 óbitos em 24h
Apenas na última semana, 3.119 pessoas morreram em média no Brasil em decorrência da covid-19. É a primeira vez, em toda a pandemia, que o índice supera o marco de 3 mil óbitos, e também o sétimo dia consecutivo em que ele registra piora histórica. O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, com base nos dados fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.
Há 71 dias, têm morrido mais de mil pessoas no país. Com a confirmação de 3.673 óbitos nas últimas 24 h, o total de vítimas da pandemia é atualmente de 325.559.
Apenas em 2021, mais brasileiros morreram por conta da infecção do que o número de vítimas no Reino Unido em toda a pandemia. Segundo dados da Universidade Johns Hopkins, referência nos dados da covid-19 no mundo, só três países tiveram mais mortes em toda a pandemia do que o Brasil teve só neste ano. São eles: EUA (553.402), México (203.210) e Índia (162.927).
Nas últimas 24 horas, foram registrados 89.459 novos casos de covid-19, chegando a um total de 12.842.717 pessoas já infectadas. Os dados não indicam quando as mortes e a confirmação dos casos de fato ocorreram, mas, sim, quando passaram a constar das bases de dados dos estados.
De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil registrou 3.769 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, houve 325.284 óbitos provocados pela doença.
Este é o terceiro maior número de vítimas já computado pelo ministério em um intervalo de 24 horas. O recorde (3.869) foi verificado ontem (31); já a terça-feira (30) apresentou a segunda marca mais alta (3.780).
De ontem para hoje, pelos números da pasta, houve 91.097 casos confirmados de covid-19 no país. O total de infectados subiu para 12.839.844 desde março de 2020, dos quais 11.239.099 pessoas se recuperaram, com outras 1.275.461 em acompanhamento.
A pandemia nos estados
Três regiões do país apresentam números em aceleração: Sudeste (94%), Centro-Oeste (49%) e Nordeste (25%). O Sul, com 2%, e o Norte com 0% estão estáveis. No geral, o Brasil apresenta aumento de 43% nos dados de média móvel nas mortes comparado com os dados de 14 dias atrás.
São 16 estados e o DF com alta nos registros, enquanto sete apresentam estabilidade (BA, PA, PR, RN, RS, SC e SE) e outros três estão em queda (AC, AM e RR).
Nove estados e mais o Distrito Federal reportaram mais de cem mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. Nestes locais, o total de vítimas soma 3.052:
- São Paulo - 1.082
- Minas Gerais - 396
- Rio de Janeiro - 387
- Rio Grande do Sul - 327
- Paraná - 224
- Bahia - 142
- Santa Catarina - 138
- Distrito Federal - 121
- Ceará - 119
- Pará - 116
Veja a situação por estado e no Distrito Federal:
Região Sudeste
- Espírito Santo: aceleração (102%)
- Minas Gerais: aceleração (74%)
- Rio de Janeiro: aceleração (121%)
- São Paulo: aceleração (91%)
Região Norte
- Acre: queda (-16%)
- Amazonas: queda (-47%)
- Amapá: aceleração (36%)
- Pará: estabilidade (12%)
- Rondônia: estabilidade (16%)
- Roraima: queda (-31%)
- Tocantins: aceleração (26%)
Região Nordeste
- Alagoas: aceleração (21%)
- Bahia: estabilidade (2%)
- Ceará: aceleração (53%)
- Maranhão: aceleração (36%)
- Paraíba: aceleração (28%)
- Pernambuco: aceleração (34%)
- Piauí: aceleração (35%)
- Rio Grande do Norte: estabilidade (5%)
- Sergipe: estabilidade (8%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: aceleração (126%)
- Goiás: aceleração (19%)
- Mato Grosso: aceleração (48%)
- Mato Grosso do Sul: aceleração (69%)
Região Sul
- Paraná: estabilidade (-10%)
- Rio Grande do Sul: estabilidade (9%)
- Santa Catarina: estabilidade (4%)
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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