Topo

Esse conteúdo é antigo

Brasil chega a 18,5 milhões de vacinados contra covid, 8,78% da população

Mais de 18,5 milhões de brasileiros já receberam pelo menos uma dose da vacina contra covid-19 - Márcia Leal/Prefeitura Municipal de Cachoeiro do Itapemirim
Mais de 18,5 milhões de brasileiros já receberam pelo menos uma dose da vacina contra covid-19 Imagem: Márcia Leal/Prefeitura Municipal de Cachoeiro do Itapemirim

Colaboração para o UOL, em São Paulo

01/04/2021 20h11

O Brasil atingiu 18,5 milhões de vacinados contra a covid-19 nesta quinta-feira (1º). No total, 18.584.301 pessoas receberam ao menos uma dose de imunizante, o correspondente a da 8,78% população do país. O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, baseado nos dados fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.

A primeira dose de vacina foi aplicada em 963.429 pessoas de ontem para hoje. Já 131.933 brasileiros receberam a segunda dose nas últimas 24 horas.

Até agora, as duas doses da vacina já foram aplicadas em 5.223.544 pessoas, conforme a recomendação dos laboratórios responsáveis pela produção da CoronaVac e da Oxford/AstraZeneca. O número equivale a apenas 2,47% da população nacional.

Proporcionalmente, a Bahia agora aparece em primeiro lugar entre os estados que mais aplicaram a primeira dose da vacina: 11,15% de sua população. Já o estado de São Paulo surge na liderança entre aqueles que, em termos percentuais, mais vacinaram com a segunda dose: 3,41% da população local.

Pfizer deve iniciar estudo da vacina em grávidas do Brasil, diz coordenador

O coordenador dos testes da Pfizer no Brasil, o médico Cristiano Zerbini, disse hoje que a farmacêutica deve iniciar "em breve" os estudos clínicos em grávidas e imunodeprimidos da vacina contra o novo coronavírus produzida em parceria com a BioNtech. De acordo com Zerbini, o pedido para os testes com gestantes já foi feito à Conep (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa) e à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

"Vamos esperar as agências éticas e regulatórias permitirem o início do estudo. Nos pacientes imunossuprimidos ainda vamos submeter os protocolos às autoridades brasileiras. Mas tenho a impressão de que em breve vamos ter o início desses estudos", afirmou, em entrevista à CNN.

Zerbini disse que os estudos devem durar de um a três anos, mas calculou já ser possível ter resultados preliminares. O médico fala em relatórios regulares, produzidos de três e seis meses após o início dos testes.

"Não precisamos esperar tudo isso (três anos de testes) para ter respostas mais rápidas. Elas vão ser dadas pelas análises interinas, que foi o que aconteceu com todas essas vacinas que estamos vendo agora. Não tem nenhuma vacina que tem um ano de duração", enfatizou.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.

Você utiliza a Alexa? O UOL fornece informações à inteligência artificial por voz da Amazon, com boletins de notícias e dados atualizados do número de brasileiros vacinados contra a covid-19. Para saber sobre a vacinação no país ou no seu estado com a credibilidade do UOL, pergunte: "Alexa, quantas pessoas já foram vacinadas no Brasil?", por exemplo, ou "Alexa, quantas pessoas foram vacinadas?". Nos encontramos lá!