Veja a situação da covid-19 nos estados nesta sexta
O Brasil registrou mais uma vez a média de mortes acima dos 3 mil óbitos nesta sexta-feira (2). Só na última semana, 3.006 pessoas morreram em média no Brasil em decorrência da covid-19. O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, com base nos dados fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.
Entre as regiões do país, três apresentam números em aceleração: Centro-Oeste (31%), Nordeste (25%) e Sudeste (78%). Norte (-4%) e Sul (-5%) se mantiveram estáveis. No geral, o Brasil apresenta aceleração de 35% na variação de 14 dias.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal:
Região Sudeste
- Espírito Santo: aceleração (93%)
- Minas Gerais: aceleração (85%)
- Rio de Janeiro: aceleração (105%)
- São Paulo: aceleração (70%)
Região Norte
- Acre: queda (-7%)
- Amazonas: queda (-49%)
- Amapá: aceleração (37%)
- Pará: estabilidade (8%)
- Rondônia: estabilidade (4%)
- Roraima: queda (-29%)
- Tocantins: aceleração (28%)
Região Nordeste
- Alagoas: estabilidade (15%)
- Bahia: estabilidade (-3%)
- Ceará: aceleração (75%)
- Maranhão: aceleração (31%)
- Paraíba: aceleração (17%)
- Pernambuco: aceleração (35%)
- Piauí: aceleração (37%)
- Rio Grande do Norte: estabilidade (5%)
- Sergipe: estabilidade (6%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: aceleração (106%)
- Goiás: estável (-3%)
- Mato Grosso: aceleração (36%)
- Mato Grosso do Sul: aceleração (53%)
Região Sul
- Paraná: estabilidade (-7%)
- Rio Grande do Sul: estabilidade (-2%)
- Santa Catarina: estabilidade (-6%)
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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