Veja a situação da covid-19 nos estados nesta terça-feira (6)
Com o novo recorde de 4.211 óbitos registrados nas últimas 24h, o país apresenta uma média de 2.775 mortes nos últimos sete dias. O país chega a 337.364 óbitos desde o começo da pandemia. O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, com base nos dados fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.
Três regiões do país apresentam números em estabilidade: Norte (-1%), Nordeste (11%) e Sul (-11%). Centro-Oeste (30%) e Sudeste (52%) estão em aceleração. No geral, o Brasil apresenta aceleração de 22% na variação de 14 dias.
São 13 estados e o DF com alta nos registros, enquanto oito apresentam estabilidade e outros cinco estão em queda.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal:
Região Sudeste
- Espírito Santo: aceleração (51%)
- Minas Gerais: aceleração (28%)
- Rio de Janeiro: aceleração (104%)
- São Paulo: aceleração (50%)
Região Norte
- Acre: queda (-20%)
- Amazonas: queda (-38%)
- Amapá: aceleração (29%)
- Pará: aceleração (20%)
- Rondônia: estabilidade (-9%)
- Roraima: queda (-24%)
- Tocantins: estabilidade (1%)
Região Nordeste
- Alagoas: estabilidade (8%)
- Bahia: queda (-17%)
- Ceará: aceleração (36%)
- Maranhão: aceleração (26%)
- Paraíba: aceleração (20%)
- Pernambuco: aceleração (22%)
- Piauí: aceleração (20%)
- Rio Grande do Norte: estabilidade (5%)
- Sergipe: estabilidade (2%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: aceleração (55%)
- Goiás: estabilidade (7%)
- Mato Grosso: aceleração (26%)
- Mato Grosso do Sul: aceleração (70%)
Região Sul
- Paraná: estabilidade (-7%)
- Rio Grande do Sul: queda (-18%)
- Santa Catarina: estabilidade (-1%)
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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