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Brasil tem 3.481 mortes por covid em 24 h e supera 14 milhões de casos

Ana Caratchuk, Douglas Porto, Sara Baptista e Ricardo Espina

Do UOL e colaboração para o UOL, em São Paulo

20/04/2021 19h23Atualizada em 20/04/2021 20h53

O Brasil registrou hoje 3.481 novas mortes por covid-19, chegando a um total de 378.530 óbitos. Na última semana, 2.830 pessoas morreram em média no país em decorrência da doença. É o 90º dia consecutivo em que a média móvel de mortes está acima de mil. Há mais de um mês, ela não fica abaixo de 2.000.

Desde o início da pandemia no país, um total de 14.050.885 de brasileiros já foram infectados pelo novo coronavírus. Entre ontem e hoje, 73.172 novos casos foram incluídos no balanço das secretarias estaduais de saúde que alimentam o consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

Os dados não representam quando os óbitos e diagnósticos de fato ocorreram, mas, sim, quando passaram a constar das bases oficiais dos governos.

Por sua vez, o Ministério da Saúde informou que o Brasil registrou 3.321 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total de óbitos para 378.003.

Pelos dados do governo federal, houve 69.381 casos confirmados de covid-19 em todo o país entre ontem e hoje. O total de infectados subiu para 14.043.076 desde março de 2020.

Desse total, 12.561.689 pessoas se recuperaram da doença até o momento, com outras 1.103.384 em acompanhamento.

A pandemia nos estados

Apenas a região Sul apresenta queda na variação da média móvel, com -25%. Outras duas estão em aceleração: Norte (23%) e Sudeste (16%). Nordeste (-2%) e Centro-Oeste (-5%), por sua vez, apresentam estabilidade. No geral, o Brasil apresenta um índice considerado estável, de 3%, na variação de 14 dias.

São onze estados e o DF com estabilidade nos registros, enquanto oito apresentam alta e outros sete estão em queda.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: aceleração (30%)
  • Minas Gerais: aceleração (20%)
  • Rio de Janeiro: aceleração (26%)
  • São Paulo: estabilidade (10%)

Região Norte

  • Acre: aceleração (39%)
  • Amazonas: estabilidade (-15%)
  • Amapá: aceleração (19%)
  • Pará: aceleração (53%)
  • Rondônia: estabilidade (9%)
  • Roraima: aceleração (29%)
  • Tocantins: estabilidade (-14%)

Região Nordeste

  • Alagoas: estabilidade (5%)
  • Bahia: estabilidade (-4%)
  • Ceará: estabilidade (9%)
  • Maranhão: estabilidade (2%)
  • Paraíba: queda (-20%)
  • Pernambuco: estabilidade (13%)
  • Piauí: queda (-17%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-25%)
  • Sergipe: estabilidade (12%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estabilidade (-13%)
  • Goiás: aceleração (20%)
  • Mato Grosso: queda (-30%)
  • Mato Grosso do Sul: estabilidade (-3%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-23%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-26%)
  • Santa Catarina: queda (-27%)

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.