Há 100 dias com média de mortes acima de mil, Brasil registra 2.870 em 24 h
Com 2.870 mortes por covid-19 registradas nas últimas 24 horas, o Brasil alcançou 404.287 óbitos desde o início da pandemia. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.
Nos últimos sete dias, morreram, em média, 2.523 pessoas por dia por complicações da infecção pelo coronavírus no Brasil. Este é o 100º dia consecutivo com média móvel acima de mil. Há 45 dias, desde 17 de março, o índice se mantém acima de 2 mil.
A quantidade de novos casos da doença registrados hoje foi 73.076. Desde o começo da pandemia, já foram feitos 14.665.962 diagnósticos positivos para coronavírus. Os dados não representam quando os óbitos e diagnósticos de fato ocorreram, mas, sim, quando passaram a constar das bases oficiais dos governos.
Já de acordo com o balanço do governo federal, foram registrados 2.595 novas mortes, atingindo um total de 403.781 óbitos causados pela doença em toda a panemia.
De ontem para hoje, foram confirmados 68.333 novos casos de covid-19 em todo o país, pelos dados do Ministério da Saúde. No total, o número de infectados chegou a 14.659.011 desde março de 2020. Desse total, 13.194.538 pessoas se recuperaram da doença até o momento, com outras 1.060.692 em acompanhamento.
A pandemia nos estados
Em quatro regiões brasileiras, a média móvel de mortes é considerada estável: Nordeste (-3%), Norte (-13%), Sudeste (-14%) e Sul (-14%). Na região Centro-Oeste, a média apresenta tendência de queda, com -27%. No geral, o Brasil apresenta um índice considerado estável, com -13%, na variação de 14 dias.
São 13 estados com estabilidade nos registros, enquanto outros onze e o DF estão em queda. Apenas dois estados apresentam tendência de aceleração nas mortes por covid-19.
Sete estados reportaram mais de cem mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. A soma do total de vítimas destes locais (2.161) representa mais do que a metade do total de mortes no país:
- São Paulo - 659
- Rio de Janeiro - 441
- Minas Gerais - 298
- Ceará - 295
- Rio Grande do Sul - 198
- Paraná - 168
- Pará - 102
Veja a situação por estado e no Distrito Federal:
Região Sudeste
- Espírito Santo: estabilidade (-14%)
- Minas Gerais: estabilidade (-5%)
- Rio de Janeiro: estabilidade (-5%)
- São Paulo: queda (-21%)
Região Norte
- Acre: estabilidade (-3%)
- Amazonas: estabilidade (14%)
- Amapá: queda (-47%)
- Pará: estabilidade (-4%)
- Rondônia: queda (-38%)
- Roraima: queda (-21%)
- Tocantins: queda (-18%)
Região Nordeste
- Alagoas: estabilidade (-11%)
- Bahia: estabilidade (-14%)
- Ceará: aceleração (25%)
- Maranhão: queda (-32%)
- Paraíba: queda (-26%)
- Pernambuco: aceleração (18%)
- Piauí: queda (-23%)
- Rio Grande do Norte: estabilidade (-8%)
- Sergipe: estabilidade (1%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: queda (-34%)
- Goiás: queda (-26%)
- Mato Grosso: queda (-31%)
- Mato Grosso do Sul: estabilidade (-12%)
Região Sul
- Paraná: estabilidade (-7%)
- Rio Grande do Sul: queda (-22%)
- Santa Catarina: estabilidade (-10%)
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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