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Veja a situação da covid-19 nos estados nesta sexta-feira (14)

Bruna Prado/Getty Images
Imagem: Bruna Prado/Getty Images

Carolina Marins e Douglas Porto

Do UOL, em São Paulo

14/05/2021 20h13Atualizada em 14/05/2021 21h32

Pelo quarto dia consecutivo, o Brasil registrou uma média móvel de mortes de covid-19 abaixo de 2 mil. Com isso, novamente nenhum estado apresentou tendência de alta. Os dados foram coletados pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte junto às secretarias estaduais de saúde.

Apesar da queda, foram 2.189 novos óbitos pela doença hoje, totalizando 432.785 mortos nesta sexta-feira (14). Além disso, o país já registrou 15.521.313 infectados, sendo 84.486 casos confirmados entre ontem e hoje. Os dados não indicam quando as mortes e casos de fato ocorreram, mas, sim, quando passaram a constar nos registros estaduais.

Devido ao represamento de dados que ocorre nas secretarias de saúde dos estados durante os fins de semana e feriados, a média móvel diária é o índice mais adequado para se analisar o comportamento da pandemia, segundo especialistas. A média de sete dias corrige essas flutuações nos números e torna possível observar se a doença está crescendo ou caindo no país e nos estados.

A média de hoje é comparada com o índice de 14 dias atrás —que é o tempo comum de manifestação da doença. Se essa variação fica acima de 15%, há aceleração, abaixo de -15% é desaceleração e, entre os dois índices, indica tendência de estabilidade.

Sendo assim, a média móvel desta sexta-feira foi de 1.913 —a menor desde 16 de março—, com uma variação de -21% na comparação com duas semanas atrás, o que indica queda. Este é o quarto dia com tendência de queda após uma semana apresentando estabilidade.

No entanto, já são 114 dias em que a média diária de mortes fica acima de mil, indicando que, apesar da queda, os indicadores ainda estão elevados.

Dezenove estados e mais o Distrito Federal registraram queda enquanto outros sete estados apresentaram estabilidade. Pelo quarto dia, nenhum registrou tendência de alta.

Todas as regiões apresentaram tendência de queda hoje: Centro-Oeste (-22%), Nordeste (-16%), Norte (-33%), Sudeste (-19%) e Sul (-28%).

Veja a situação por estado e no Distrito Federal:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-20%)

  • Minas Gerais: queda (-23%)

  • Rio de Janeiro: estável (-13%)

  • São Paulo: queda (-20%)

Região Norte

  • Acre: queda (-43%)

  • Amazonas: queda (-29%)

  • Amapá: queda (-27%)

  • Pará: queda (-40%)

  • Rondônia: estável (4%)

  • Roraima: queda (-39%)

  • Tocantins: queda (-42%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-20%)

  • Bahia: estável (2%)

  • Ceará: queda (-30%)

  • Maranhão: queda (-21%)

  • Paraíba: estável (-4%)

  • Pernambuco: queda (-27%)

  • Piauí: estável (-10%)

  • Rio Grande do Norte: estável (-5%)

  • Sergipe: estável (7%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-25%)

  • Goiás: queda (-18%)

  • Mato Grosso: queda (-17%)

  • Mato Grosso do Sul: queda (-32%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-34%)

  • Rio Grande do Sul: queda (-20%)

  • Santa Catarina: queda (-29%)

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.