São Paulo abre xepa com vacina de reforço para profissionais de saúde
Colaboração para o UOL
23/09/2021 10h31
A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo anunciou que está aberta a xepa para dose de reforço contra a covid-19 para profissionais de saúde. Além da profissão, é preciso ter, pelo menos, 18 anos de idade.
No anúncio, a capital paulista disse que contemplará também na xepa idosos de 60 anos ou mais "que já tenham tomado a segunda dose ou dose única há pelo menos seis meses". O cadastro para os dois grupos poderá ser feito a partir de hoje.
No cronograma regular de São Paulo, já estão elegíveis para a terceira dose pessoas maiores de idade com alto grau de imunossupressão e que tenham recebido a última vacina contra coronavírus (segunda dose ou aplicação única) há pelo menos 28 dias.
Além desse grupo, idosos acima de 80 anos que receberam o último imunizante para prevenir do vírus há pelo menos seis meses têm direito à terceira dose na cidade de São Paulo.
Primeira dose
A capital paulista está vacinando com a primeira dose todos os adultos e adolescentes entre 12 e 17 anos de idade. Semana passada, o Ministério da Saúde tinha recomendado a suspensão da imunização do grupo, mas o estado de São Paulo manteve a vacinação apesar disso.
Em coletiva de imprensa ontem, o secretário-executivo do ministério, Rodrigo Cruz, explicou que a suspensão proposta na semana passada era para investigar dois fatos. O primeiro era a morte de uma adolescente em São Bernardo do Campo (SP) sete dias depois de tomar o imunizante da Pfizer, único aprovado no Brasil para a faixa etária.
A Anvisa, no entanto, prontamente descartou a hipótese do óbito ter sido motivado pela vacina e, ontem antes da coletiva, concluiu que o ocorrido é compatível com a PTT (Púrpura Trombótica Trombocitopênica), doença autoimune rara e grave da jovem de São Bernardo.
Outro ponto de investigação do Ministério da Saúde era que, na base de dados, alguns adolescentes constavam como tendo recebido vacinas sem ser a da Pfizer. Mas se concluiu que esse era o caso de apenas 0,7% dos adolescentes e, ontem, a pasta recomendou novamente a vacinação de pessoas entre 12 e 17 anos com a Pfizer.