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Covid: Brasil tem 558 novas mortes e média fica abaixo de 400 pelo 3º dia

Brasil registrou mais de 602 mil mortes provocadas pela covid-19 - Vincent Bosson / Estadão Conteúdo
Brasil registrou mais de 602 mil mortes provocadas pela covid-19 Imagem: Vincent Bosson / Estadão Conteúdo

Ana Paula Bimbati, Sara Baptista e Ricardo Espina

Do UOL e colaboração para o UOL, em São Paulo

14/10/2021 18h14Atualizada em 14/10/2021 20h43

O Brasil registrou 558 mortes de covid-19 nas últimas 24 horas e a média móvel de óbitos ficou abaixo de 400 pelo terceiro dia seguido nesta quinta-feira (14). Os números fazem parte do levantamento feito pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de Saúde.

A média móvel de hoje ficou em 334 — o índice leva em conta a média diária de óbitos a partir dos dados dos últimos sete dias. Como as secretarias de saúde trabalham em esquema de plantão aos finais de esquema e feriado, deixando os dados represados, o índice pode ter sofrido influência do feriado do dia 12 de outubro.

Na última semana, esse dado ficou em:

  • Quinta (7): 438
  • Sexta (8): 457
  • Sábado (9): 447
  • Domingo (10): 437
  • Segunda (11): 440
  • Terça (12): 367
  • Quarta (13): 318
  • Quinta (14): 314

Com os números de hoje, o Brasil acumula 602.201 mortes desde o início da pandemia, em março do ano passado. Os estados do Acre, Amazonas, Amapá. Rondônia e Sergipe não registraram nenhum óbito nas últimas 24 horas.

Desde as 20h de ontem, o Brasil ainda registrou 14.813 novos casos de coronavírus — a média móvel de diagnósticos positivos é de 11.335. No total, já foram feitos 21.611.552 diagnósticos da doença.

Ao todo, 15 estados e o Distrito Federal apresentam queda na variação. Outros oito estão em alta e três registraram estabilidade. Esse dado é comparado com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.

Já das cinco regiões do país, o Nordeste (-3%) e o Centro-Oeste (-13%) registraram estabilidade. As demais estão em queda: Norte (-27%), Sudeste (-45%) e Sul (-29%). O Brasil está em queda pelo quinto dia seguido, o índice hoje ficou em -35%

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: alta (24%)

  • Minas Gerais: queda (-45%)
  • Rio de Janeiro: queda (-27%)
  • São Paulo: queda (-62%)

Região Norte

  • Acre: estável (0%)
  • Amazonas: alta (100%)
  • Amapá: queda (-100%)
  • Pará: queda (-45%)
  • Rondônia: queda (-50%)
  • Roraima: alta (22%)
  • Tocantins: queda (-28%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-25%)
  • Bahia: alta (32%)
  • Ceará: estável (-7%)
  • Maranhão: queda (-36%)
  • Paraíba: alta (32%)
  • Pernambuco: queda (-34%)
  • Piauí: alta (58%)
  • Rio Grande do Norte: alta (22%)
  • Sergipe: alta (200%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-18%)
  • Goiás: estável (-3%)
  • Mato Grosso: queda (-27%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-31%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-32%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-20%)
  • Santa Catarina: queda (-31%)

Dados do Ministério da Saúde

Nas últimas 24 horas, foram reportadas 525 novas mortes provocadas pela covid-19 no Brasil, segundo boletim divulgado hoje pelo Ministério da Saúde. Ao todo, a doença já causou 602.099 óbitos em todo o país desde o início da pandemia.

Pelos números informados pelo ministério, houve 14.288 testes positivos para a covid-19 no Brasil entre ontem e hoje. Desde março de 2020, o total de infectados chegou a 21.612.237.

Até o momento, houve 20.758.597 casos recuperados da doença em todo o país, de acordo com o governo federal. Outros 251.541 estão em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.