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Covid: Com 186 novas mortes, Brasil tem menor média desde abril de 2020

No total, 608.304 pessoas já morreram pela doença no país - Allan Carvalho/AGIF/Estadão Conteúdo
No total, 608.304 pessoas já morreram pela doença no país Imagem: Allan Carvalho/AGIF/Estadão Conteúdo

Carolina Marins, Sara Baptista e Ricardo Espina

Do UOL, em São Paulo, e colaboração para o UOL, em São Paulo

03/11/2021 18h37Atualizada em 03/11/2021 20h31

O Brasil registrou 186 mortes de covid-19 nas últimas 24 horas. No total, 608.304 pessoas já morreram pela doença no país. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.

Hoje, a média móvel de óbitos ficou em 225, menor número desde 24 de abril de 2020. Este é o 3º dia seguido que a média fica abaixo de 300.

O índice de hoje é 38% menor que a média de 14 dias atrás. Esta é a maior queda já registrada na média móvel desde o início do consórcio de imprensa.

A média móvel é o melhor indicador para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados. A média dos últimos sete dias é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.

Acre, Amazonas, Amapá, Mato Grosso do Sul, Piauí e Sergipe não registraram nenhuma morte de covid-19.

Com isso, 18 estados e o Distrito Federal tiveram queda na média móvel, enquanto sete se mantiveram estáveis. Apenas o Rio Grande do Norte apresentou tendência de aceleração.

Pelo segundo dia seguido, todas as regiões tiveram queda: Centro-Oeste (-32%), Nordeste (-33%), Norte (-46%), Sudeste (-37%) e Sul (-45%).

Hoje também foram registrados 15.863 novos casos de coronavírus no país — em média, foram 9.894 testes positivos. Desde o início da pandemia, em março do ano passado, já foram feitos 21.834.675 diagnósticos da doença.

A Paraíba informou que o estado apresentou uma alta no número de novos casos hoje, pois foram registrados diagnósticos feitos desde o dia 8 de setembro.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-18%)
  • Minas Gerais: queda (-60%)
  • Rio de Janeiro: queda (-56%)
  • São Paulo: estável (-7%)

Região Norte

  • Acre: queda (-100%)
  • Amazonas: queda (-58%)
  • Amapá: queda (-33%)
  • Pará: queda (-45%)
  • Rondônia: queda (-29%)
  • Roraima: estável (-14%)
  • Tocantins: queda (-58%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-22%)
  • Bahia: queda (-16%)
  • Ceará: queda (-92%)
  • Maranhão: queda (-17%)
  • Paraíba: estável (13%)
  • Pernambuco: estável (11%)
  • Piauí: queda (-35%)
  • Rio Grande do Norte: alta (18%)
  • Sergipe: estável (0%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-34%)
  • Goiás: queda (-28%)
  • Mato Grosso: queda (-38%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-50%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-66%)
  • Rio Grande do Sul: estável (-15%)
  • Santa Catarina: estável (-5%)

Dados do Ministério da Saúde

Em boletim divulgado hoje, o Ministério da Saúde informou que o Brasil registrou 164 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, a doença causou 608.235 óbitos em todo o país.

Pelos dados da pasta, houve 14.661 diagnósticos positivos para a covid-19 entre ontem e hoje no Brasil. O total de infectados chegou a 21.835.785 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 21.035.263 casos recuperados da doença até o momento, com outros 192.287 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.