Covid: Brasil registra 176 mortes em 24h e tem 12 estados com média em alta
O Brasil registrou 176 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. Com isso, o total de vítimas fatais da doença chegou a 613.416. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de Saúde.
Em média, morreram 217 pessoas por dia na última semana. Este número é 6% menor que o mesmo indicador de 14 dias atrás, o que aponta uma tendência de estabilidade. Já são 4 dias seguidos com média móvel estável.
A média móvel de óbitos está abaixo de 300 em todo o mês de novembro. No último sábado (20), este dado chegou a cair abaixo de 200, mas no dia seguinte já voltou para o patamar mais de 200.
A média móvel é o melhor indicador para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados. A média dos últimos sete dias é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.
Acre e Sergipe não registraram nenhuma morte por covid-19. O Pará, por sua vez, teve hoje um número negativo de óbitos. O consórcio entrou em contato com a secretaria estadual de Saúde para saber o motivo da diminuição, mas ainda não recebeu uma resposta.
Hoje, 12 estados registraram tendência de alta na média móvel. Este é o maior número de acelerações desde 18 de junho. Por outro lado, sete estados e o Distrito Federal tiveram queda. Outros sete se mantiveram estáveis.
Das regiões, apenas o Sudeste registrou estabilidade (-7%). Centro-Oeste e Sul tiveram queda de -21% e -30%, respectivamente. Já Nordeste (27%) e Norte (62%) tiveram alta.
Hoje também foram registrados 4.686 novos casos de coronavírus no país — em média, foram 9.528 testes positivos. Até hoje foram feitos um total de 22.043.417 diagnósticos da doença.
O Piauí teve hoje um registro negativo de casos, que compensou o aumento abrupto que o estado teve ontem.
A média móvel de casos entrou em tendência de queda hoje, com uma redução de -17% na comparação com duas semanas atrás.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal
Região Sudeste
- Espírito Santo: queda (-26%)
- Minas Gerais: queda (-26%)
- Rio de Janeiro: queda (-41%)
- São Paulo: alta (34%)
Região Norte
- Acre: estável (0%)
- Amazonas: alta (57%)
- Amapá: alta (300%)
- Pará: estável (11%)
- Rondônia: alta (230%)
- Roraima: alta (300%)
- Tocantins: estável (-8%)
Região Nordeste
- Alagoas: estável (0%)
- Bahia: alta (31%)
- Ceará: alta (71%)
- Maranhão: alta (20%)
- Paraíba: estável (4%)
- Pernambuco: alta (26%)
- Piauí: alta (24%)
- Rio Grande do Norte: estável (12%)
- Sergipe: alta (50%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: queda (-22%)
- Goiás: queda (-23%)
- Mato Grosso: estável (-13%)
- Mato Grosso do Sul: queda (-17%)
Região Sul
- Paraná: queda (-74%)
- Rio Grande do Sul: queda (-27%)
- Santa Catarina: alta (34%)
Dados do Ministério da Saúde
O Brasil reportou 273 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, conforme boletim divulgado hoje pelo Ministério da Saúde. Desde o começo da pandemia, a doença provocou 613.339 óbitos em todo o país.
Pelos números do ministério, houve 12.930 testes positivos para a covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 22.043.112 desde março de 2020.
De acordo com o governo federal, houve 21.264.713 casos recuperados da doença até agora no país, com outros 165.060 em acompanhamento.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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