Brasil tem 236 novas mortes por covid em 24 h; média segue estável
O Brasil registrou 236 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas e a média móvel ficou em 236 óbitos. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de Saúde.
Com a média de 236 mortes, o Brasil segue desde o dia 1º de novembro com o índice abaixo de 300 óbitos. O país segue em tendência de estabilidade, com -12% de variação. Ao todo, 614.236 mil pessoas perderam suas vidas para a doença.
A média móvel é o melhor para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de Saúde, que costumam ficar represados aos fins de semana e feriados.
A média diária é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.
Hoje, Acre, Amapá, Ceará, Goiás, e Roraima não registraram nenhuma morte por covid-19. O Distrito Federal não divulga dados da pandemia aos finais de semana.
Atualmente, sete estados estão em tendência de aceleração, enquanto 10 estão estáveis e outros nove e o DF seguem em queda.
Das regiões, apenas o Sul teve queda, com -37%. Por outro lado, apenas o Norte apresentou alta com variação de 33%. As outras regiões se mantiveram estáveis: Centro-Oeste (-8%), Nordeste (6%) e Sudeste (-12%).
Desde as 20h de ontem, também foram registrados 8.930 novos casos de coronavírus no país — em média, foram 9.335 diagnósticos. O número total de testes positivos chegou a 22.075.319 casos.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal
Região Sudeste
- Espírito Santo: estável (-15%)
- Minas Gerais: queda (-34%)
- Rio de Janeiro: queda (-19%)
- São Paulo: estável (0%)
Região Norte
- Acre: estável (0%)
- Amazonas: alta (67%)
- Amapá: alta (200%)
- Pará: estável (-17%)
- Rondônia: alta (190%)
- Roraima: alta (300%)
- Tocantins: queda (-27%)
Região Nordeste
- Alagoas: estável (0%)
- Bahia: estável (0%)
- Ceará: queda (-22%)
- Maranhão: estável (0%)
- Paraíba: alta (61%)
- Pernambuco: alta (28%)
- Piauí: queda (-19%)
- Rio Grande do Norte: estável (-9%)
- Sergipe: alta (50%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: queda (-30%)
- Goiás: estável (5%)
- Mato Grosso: estável (-11%)
- Mato Grosso do Sul: estável (-10%)
Região Sul
- Paraná: queda (-74%)
- Rio Grande do Sul: queda (-22%)
- Santa Catarina: queda (-28%)
Dados do Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde informou hoje que o Brasil reportou 229 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, a doença já causou 614.186 óbitos em todo o país.
Pelos dados divulgados pela pasta, houve 9.233 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando para 22.076.863 o total de infectados desde março de 2020.
Segundo o governo federal, houve 21.288.281 casos recuperados da doença até aqui, com outros 174.396 em acompanhamento.
Reino Unido, Alemanha e Itália identificam variante ômicron
Os governos de Reino Unido, Alemanha e Itália informaram hoje terem identificado seus primeiros casos da ômicron, a nova variante do coronavírus. As autoridades britânicas e alemãs registraram dois contaminados cada uma, enquanto na Itália um caso foi confirmado. Com isso, seis países e um território (Hong Kong, na China) já foram oficialmente atingidos pela nova cepa.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) informa que recebeu o primeiro registro da ômicron em 24 de novembro, da África do Sul. Na Europa, esta mutação do vírus foi confirmada inicialmente na Bélgica, ontem, e hoje foi detectada em outros pontos do continente.
Desde o fim da semana passada, governos têm anunciado o bloqueio à entrada de voos provenientes do sul da África, região mais atingida pela ômicron até o momento. A variante é tida pela OMS como a potencialmente mais contagiosa entre as mutações já identificadas desde o início da pandemia.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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