'Por que estão preocupados com esse assunto?', diz Queiroga sobre portaria
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ficou aparentemente irritado ao ser questionado por uma jornalista sobre a publicação de portaria que especifica medidas de combate ao avanço da nova variante do coronavírus, a ômicron. O Brasil já registrou pelo menos seis casos da cepa que surpreendeu cientistas com a velocidade do contágio.
Por que vocês estão tão preocupados com esse assunto? Esse é um assunto que.... vira a agenda, vira a agenda, pessoal. Cadê a ômicron? Vocês não estavam preocupados com a ômicron? Esqueceram dela? Marcelo Queiroga, ao ser questionado pela jornalista Carla Lucena, da GloboNews
Nesta terça-feira (7), o governo brasileiro anunciou que irá impor a quarentena de cinco dias e teste RT-PCR a viajantes não vacinados que queiram entrar no País, mas não irá adotar o passaporte vacinal —ele já é adotado em algumas cidades como forma de permitir a reabertura de bares, restaurantes, cinemas e outros estabelecimentos de forma segura.
Uma portaria detalhando as medidas ainda deve ser publicada pelo governo de Bolsonaro. Era sobre esse assunto que a repórter questionava o ministro da Saúde.
O Brasil registrou nesta quarta-feira (8) 231 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. Com isso, o total de vítimas da pandemia chegou a 616.298. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de Saúde.
Nova variante preocupa
No dia 26 de novembro, a OMS (Organização Mundial de Saúde) anunciou a descoberta de uma nova cepa do SARS-CoV-2, batizada de ômicron, variante de preocupação (VOCs), a quinta classificada dessa forma.
Mas essa nova variante surpreendeu os cientistas pelo número oito vezes maior de mutações de outras cepas já classificadas como de preocupação, além da velocidade de contágio.
Horas depois, o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, informou que o Brasil fecharia as fronteiras aéreas para seis países da África por causa da ômicron. A restrição afeta os passageiros oriundos de África do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Namíbia e Zimbábue.
A Anvisa, no entanto, recomendou que a restrição fosse feita a mais quatro países: Angola, Malawi, Moçambique e Zâmbia.
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