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São Paulo cria regras para 2ª dose de quem tomou vacina no exterior

Vacina da Moderna - Mike Segar/Reuters
Vacina da Moderna Imagem: Mike Segar/Reuters

Lucas Borges Teixeira

Do UOL, em São Paulo

09/12/2021 15h02Atualizada em 09/12/2021 15h12

A Prefeitura de São Paulo estabeleceu regras para os moradores da cidade que tomaram a primeira dose da vacina contra a covid-19 fora do país com imunizantes que não estão disponíveis no Brasil.

As diretrizes foram estabelecidas hoje para a norte-americana Moderna, a russa Sputnik V e a chinesa Sinopharm. No local de vacinação, o cidadão deve apresentar um documento de identificação e comprovante físico ou digital da vacina recebida.

As janelas e vacinas aplicadas variam de acordo com o imunizante usado:

  • 1ª dose da Moderna em outro país: 2ª dose com Pfizer, aqui, pelo menos 28 dias depois;
  • 1ª dose da Sputnik: 2ª dose com AstraZeneca, pelo menos 21 dias depois;
  • 1ª dose da Sinopharm: 2ª dose com CoronaVac, pelo menos 21 dias depois.

A administração municipal diz que as vacinas foram combinadas de acordo com as plataformas de cada vacina. Moderna e Pfizer são de RNA mensageiro; Sputnik e AstraZeneca, de vetor viral; e Sinopharm e CoronaVac, de vírus inativado.

"Os profissionais responsáveis pela aplicação de vacinas anticovid-19 no município são orientados por meio dos coordenadores das regiões da capital, que realizam reuniões periodicamente, e contam com o instrutivo estadual e o municipal para consulta", informou a Secretaria Municipal de Saúde, por meio de nota.

Não foi informada a recomendação quanto à dose de reforço para quem foi totalmente imunizado no exterior (duas doses) com essas vacinas.