Covid: 141,6 milhões de brasileiros completam vacinação, 66,3% da população
O Brasil chegou hoje à marca de 141,6 milhões de habitantes que concluíram a vacinação contra a covid-19. Até aqui, 141.619.683 brasileiros foram imunizados com as duas doses ou a dose única contra a doença, o equivalente a 66,39% da população nacional. O levantamento foi realizado pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, com base nas informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.
Desde o último dia 10, os dados de vacinação de alguns estados apresentam instabilidade. O problema, que também afeta os números referentes a casos e mortes, foi causado por um ataque hacker ao site do Ministério da Saúde, ao aplicativo e à página do ConecteSUS (plataforma que mostra comprovantes de vacinação contra a covid-19).
O esquema vacinal foi finalizado por 218.617 pessoas nas últimas 24 horas - destas, 217.360 tomaram a segunda dose e outras 1.257, a única. No mesmo período, houve a aplicação de 55.176 primeiras e 392.381 de reforço. No total, foram aplicadas 666.174 doses de imunizante contra a covid-19 entre ontem e hoje em todo o país.
Ao todo, 160.498.120 brasileiros já tomaram a primeira dose, o correspondente a 75,24% da população do país. O total de doses de reforço aplicadas chegou a 23.170.276.
O estado de São Paulo conta com a maior porcentagem da população com vacinação completa: 77,95% de seus habitantes. Mato Grosso do Sul (71,61%), Minas Gerais (70,38%), Rio Grande do Sul (69,74%) e Santa Catarina (69,42%) completam os cinco primeiros colocados.
Em termos percentuais, os paulistas também lideram quanto à parcela de habitantes que já receberam a primeira dose: 81,95% da população local. Na sequência, aparecem Santa Catarina (78,72%), Paraná (77,85%), Piauí (77,76%) e Rio Grande do Sul (77,66%).
SP espera resposta da Pfizer sobre vacinas para crianças e ameaça ir ao STF
O secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, afirmou hoje que o governo deseja vacinar contra a covid-19 todas as crianças entre cinco e 11 anos. A gestão aguarda até o final desta tarde o retorno da Pfizer para saber se poderão adquirir os imunizantes diretamente com a farmacêutica, em vez de aguardar o repasse dos imunizantes pelo PNI (Programa Nacional de Imunização).
Gorinchteyn detalhou ainda que, caso a farmacêutica não retorne de forma positiva sobre a venda direta de 9 milhões de doses, o governo pretende judicializar a causa no STF (Supremo Tribunal Federal).
"Não podemos aguardar essa indefinição em um momento pandêmico. Dessa maneira, o próprio governador (de SP João Doria, do PSDB) solicitou que até a tarde de hoje nós devemos ter um posicionamento (da Pfizer). Caso ele seja negativo, nós entraremos, através da Procuradora-Geral do Estado, com uma ação no STF", disse Gorinchteyn.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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